11 pessoas, 4 regiões e foco na periferia: novo scout de base do São Paulo

O São Paulo recentemente ampliou o tamanho do seu Departamento de Análise de Mercado das categorias de base e planeja agora para janeiro uma nova expansão, dessa vez no âmbito de observação.

Caça-talentos

O São Paulo mudou o chefe do departamento no final do ano passado, contratando Luan Faria, ex-Vasco. O novo profissional trouxe mais dois analistas, o que dobrou o tamanho do departamento: de dois para quatro.

Além disso, o Tricolor conta com seis observadores externos e quer ampliar sua rede de cobertura em 2025. O clube quer reforçar sua entrada no Centro-Oeste e também ter alguém para a região Nordeste.

Outro foco da base em 2025 será o que o clube tem chamado de "São Paulo nas quebradas". O Tricolor tem convidado times de comunidades para torneios e ido até as periferias para observar jovens, como explicou o Supervisor de Cotia Douglas Schwartzmann em entrevista ao UOL.

Fiz uma mudança naquilo que pra mim é a alma da base que é a captação. Pra mim, não estava no nível que deveria estar para um clube como o São Paulo. Trouxe o Luan, que veio do Vasco com um perfil diferente do que estávamos acostumados. Ele trouxe mais dois analistas, um do Ceará e um do Vasco. Ele montou um departamento de análise: são quatro analistas de mercado internos e seis observadores, que hoje têm um ritmo de trabalho diferente com ele. Hoje, tenho um observador no Rio Grande do Sul, um no Mato Grosso que faz o Centro-Oeste, tenho dois no interior de São Paulo, um na região do Paraná e um no Rio de Janeiro. Vou trazer mais dois: um para Brasília e um para o Nordeste. Não necessariamente ficaremos com oito, vamos avaliar ainda.

Se você for em Cotia sete dias, você vai encontrar o Luan em um ou dois, nos outros cinco ele está no campo, indo olhar jogador, indo dentro da comunidade buscar. Minha captação está trabalhando na raiz do futebol. Luan fez um torneio de captação há 15 dias que tinha atleta de Paraisópolis e outras comunidades do Rio de Janeiro. Ano que vem faremos dois ou três torneios, inclusive quem deu o nome ao projeto foi o Baby (da torcida organizada Independente), que gostou: 'São Paulo nas quebradas'. Está fazendo um trabalho de verdade nas quebradas do Brasil inteiro. Nossos observadores são bons. Estavam acostumados a verem torneios municipais e estaduais, agora tem um trabalho a mais que é ir nas comunidades. Tentar tirar o jogador antes do Retrô (PE), do Boavista (RJ)...

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