Jogador da primeira divisão equatoriana é encontrado morto aos 32 anos
Colaboração para o UOL
04/01/2025 21h08
O atacante uruguaio Mathías Acuña foi encontrado morto em um hotel na cidade de Ambato, no Equador. Segundo o empresário do atleta, Johan Wilson, em entrevista ao caderno uruguaio Ovación, o jogador se suicidou.
Acuña atuava pelo Mushuc Runa, da primeira divisão equatoriana.
Relacionadas
O jogador, de 32 anos, estava no clube desde 2024, quando foi saiu do Fénix, do Uruguai. Lá, ele havia feito 8 gols em 15 jogos na "Segunda Etapa" do Campeonato Equatoriano do ano passado.
O Mushuc Runa anunciou a morte do jogador em suas redes sociais. A Associação Uruguaia de Futebol lamentou a morte do jogador em seus canais de comunicação, e ofereceu condolências a família.
Mathías Acuña começou a carreira em 2013, atuando em boa parte dos seus 11 anos como profissional no futebol uruguaio, entre equipes como El Tanque Sisley, Central, Villa Española, Fénix, Liverpool, Wanderers, Rentistas, Atenas e Boston River. Também atuou na Grécia por Larisa e Lamia antes de ir para o Mushuc Runa, em 2024.
Jogador foi denunciado por violência de gênero, mas alegava inocência e "relação tóxica"
Na última semana, o atacante revelou em um story no Instagram que estava com uma tornozeleira eletrônica por causa de uma medida cautelar imposta pela Justiça do Equador. Ele havia sido denunciado pela ex-esposa por violência de gênero. Segundo o atleta, "a juíza o explicou que fazia isso [usar a tornozeleira] como medida cautelar, não por ser culpado".
De acordo com Acuña, "neste país as leis são assim. Colocaram a tornozeleira por tudo o que aconteceu anteriormente em outros casos, e para eles terem um controle, mas repito: não porque sejam culpados".
Sobre a acusação, o jogador dizia: "Tudo isto também me ajudou a acabar com esta relação tóxica de anos. A outra parte nunca aceitou que eu não queria mais estar com ela e começou a colocar mentiras na história.
A acusação foi em resposta a ex-esposa, que havia publicado, também nas redes sociais, o seu relato sobre as agressões: "Eu evitei esse momento por muitos anos, por medo, por respeito aos filhos, por amor, porque além de todo o dano, de tudo o que muitas pessoas sabem que eu passei, ele se fez de surdo".
Procure ajuda
Caso você tenha pensamentos suicidas, procure ajuda especializada como o CVV e os Caps (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade. O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.