Presidente do Santos iniciou 'projeto Neymar' antes mesmo de vencer eleição

Em agosto de 2023, ainda inseguro sobre lançar a candidatura, o dirigente se reuniu com Neymar Pai e sentiu que o sonho de repatriar o Menino da Vila era possível.

Àquela altura, Neymar acertava com o Al-Hilal um contrato de apenas dois anos. E Neymar Pai avisou que o Santos tinha chance de ter Neymar um ano antes da Copa do Mundo de 2026.

Marcelo Teixeira, então, se lançou candidato e venceu com folga a eleição em dezembro de 2023. E trabalhou no dia a dia para aproximar Neymar do clube.

O presidente deu passos ao encontro de Neymar desde os primeiros dias de gestão: fechou com a Blaze, patrocinadora máster de Neymar, trouxe Armênio Neto, parceiro comercial de Neymar, para a direção do marketing, e contratou Léo, ídolo e amigo de Neymar, entre outras ações.

Neymar sempre retribuiu: foi à Vila na final do Paulistão contra o Palmeiras, ligou para parabenizar pelo acesso à Série A e interagiu frequentemente nas redes sociais do Santos.

A expectativa de ambas as partes era pelo retorno em junho, após o fim do contrato no Al-Hilal, mas surgiu uma oportunidade de antecipar a volta.

Insatisfeito com o técnico Jorge Jesus, Neymar conseguiu a rescisão contratual e cumpriu a promessa de priorizar o Santos. Ele recebeu outras várias propostas e sondagens e admitiu que "só o Santos pode oferecer o carinho que ele precisa agora".

Neymar assinou um contrato curto, de apenas seis meses, como uma espécie de teste. A chance de ficar até a Copa do Mundo de 2026 depende do sucesso do projeto e da possibilidade de o clube virar uma SAF. Neymar Pai manteve relação com os donos do Al-Hilal e está disposto a intermediar um investimento saudita.

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