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Marcos Rocha mira bi da Libertadores e vê Abel como "grande gestor"

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

18/12/2020 08h00

Marcos Rocha é um dos poucos atletas do Palmeiras com o título da Copa Libertadores no currículo. De volta à semifinal do torneio continental, o lateral direito mira o bicampeonato e, ainda em busca da melhor forma após Covid-19, está animado pelo início de Abel Ferreira, que também atuava como ala.

Em sua longa e bem-sucedida passagem pelo Atlético-MG, Marcos Rocha conquistou a edição de 2013 da Copa Libertadores. Punido com o cartão amarelo na primeira partida contra o Olímpia, o lateral precisou cumprir gancho na final disputada no Mineirão.

"Quero ter a oportunidade de jogar outra final, se possível estar dentro de campo e ser novamente campeão. O caminho é árduo, pois temos adversários com o mesmo objetivo", declarou Marcos Rocha em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.

Escalado como titular no recente triunfo sobre o Libertad, pelas quartas de final da Copa Libertadores, Marcos Rocha concedeu sua 11ª assistência no Allianz Parque, um recorde no atual elenco. Com 32 anos recém-completados, o experiente lateral disse encarar de forma tranquila a concorrência com o jovem Gabriel Menino.

Gazeta Esportiva - Você é um dos poucos atletas do elenco com o título da Copa Libertadores. Com a experiência que possui no torneio, sente que esse grupo também tem condições de ser campeão?

Marcos Rocha - O Palmeiras sempre pensa em ser campeão. Está na tradição do clube. Temos uma equipe versátil e qualificada, o que nos dá a esperança de sonhar na Libertadores. Estamos nos preparando para fazer grandes jogos. O resultado, não podemos controlar, mas queremos sempre deixar dentro de campo o nosso melhor e, se tudo correr bem, ir à final e brigar pela taça.

Gazeta Esportiva - Pelo Atlético-MG, como estava suspenso, você acabou não jogando a segunda final contra o Olímpia. Isso aumenta ainda mais sua vontade de disputar a decisão de 2020 com o Palmeiras?

Marcos Rocha - Eu quero, sim, chegar a outra final de Libertadores. Se não me engano, é a sétima vez que disputo essa competição. Quero ter a oportunidade de jogar outra final, se possível estar dentro de campo e ser novamente campeão. O caminho é árduo, pois temos adversários com o mesmo objetivo. Espero que possamos estar com mais 'fome' do que eles e chegar ao nosso sonho.

Gazeta Esportiva - A foto de todo o elenco reunido no vestiário no fim do jogo contra o Libertad e o vídeo postado pelo Jailson no Instagram mostram que o clima entre os jogadores está legal. Isso faz diferença para brigar por títulos?

Marcos Rocha - Mostra um pouco do nosso ambiente, onde todos se respeitam e têm o mesmo objetivo. Na partida, fizemos o melhor para passar de fase. Jogando ou não, cada um deu a sua contribuição para que o Palmeiras pudesse sair com a classificação.

Gazeta Esportiva - O jogo contra o Libertad foi seu primeiro como titular após o afastamento por covid-19 e você contribuiu com uma assistência para o Rony. Acha que isso te fortalece na briga para retomar a posição de forma definitiva?

Marcos Rocha - Ainda não estou 100%. Nesse período de covid em que fiquei recluso, tive alguns sintomas e ainda estou me recuperando. Hoje, vejo o Mayke muito bem, ajudando a equipe tanto na direita quanto na esquerda. O Abel trabalha o time de acordo com o adversário. Então, sempre a decisão vai ser dele. O importante é estar preparado para, quando solicitado, fazer o melhor para o Palmeiras vencer.

Gazeta Esportiva - Você tem 11 assistências no Allianz Parque, um recorde no atual elenco. No geral, foram 19 passes para gol, apenas um a menos do que os líderes Lucas Lima e Willian...

Marcos Rocha - É trabalho, confiança dos meus companheiros e experiência que vou adquirindo com o passar do tempo. Sempre procuro ouvir e discutir com eles os movimentos, a maneira que gostam de receber a bola, para aprimorar e tentar contribuir durante a partida.

Gazeta Esportiva - Como você encara a concorrência na lateral direita com o jovem meio-campista Gabriel Menino, já convocado pelo Tite como ala?

Marcos Rocha - Encaro de forma tranquila. O Gabriel é um jogador de extrema qualidade, de Seleção Brasileira e que, com certeza, vai alcançar coisas grandes na carreira. Como já disse, estou aqui para ajudar quando for chamado. Respeito muito a decisão do Abel e trabalho buscando sempre jogar.

Gazeta Esportiva - O técnico Abel Ferreira foi lateral direito como jogador. Por ser da mesma posição, ele te dá alguns conselhos específicos? Como é sua relação com o treinador?

Marcos Rocha - O Abel, a cada dia que passa, mostra ser um grande gestor dentro e fora de campo, nos mostrando sempre o melhor caminho para chegar à vitória. Fico feliz de trabalhar com um treinador jovem e tão bem preparado, que entende e ajuda cada jogador. Ele vai ter um grande futuro!

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