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Rueda diz ter vergonha de salário atrasado: "Pretendemos resolver rapidamente"

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

15/01/2021 09h00

O presidente Andrés Rueda pretende resolver rapidamente as pendências com o elenco do Santos. A situação causada por outras gestões precisa ser remediada pela nova diretoria.

Rueda evita promessas que não possa cumprir para os jogadores. E diz ter vergonha de não pagar em dia.

"Não dá para contratar sem poder pagar e conviver com atrasos salariais e direitos de imagem. Vamos prometer o que o clube pode cumprir. Não é bom para ninguém do jeito que esteve. Precisamos de relação profissional, transparente, que o jogador vai receber no quinto dia útil. Pecamos um pouco nisso nos últimos tempos. Pretendemos resolver rapidamente com nosso elenco", disse Andrés Rueda, no Bandsports.

"Declaração do Marinho foi em tom de brincadeira. Jogamos franco com nosso time nesses 10 dias. Estavam um pouco desgastados com promessas dadas e não cumpridas de dirigentes. Fomos francos, explicamos a situação financeira difícil no momento, mas que tudo que fosse prometido seria cumprido. Batalhamos muito, colocamos algumas pendências financeiras com jogadores em dia", continuou.

"Acertamos 13º, ou seja, vários pontos que não estavam em dia e reforçamos que cumpriremos o prometido. É motivo de vergonha, dentro de um futebol que se diz profissional, não honrar a remuneração no valor combinado. Isso a equipe comprou bem a ideia. Foi difícil comprarem porque passaram por problemas em gestões, e essa união, com a técnica e garra deles, com o comando do Cuca... Cuca nesse momento não é só técnico, é parceiro do Santos. Isso mostra que no futebol nem sempre a situação financeira privilegiada faz diferença. Garra e vontade podem superar", completou.

O salário de dezembro, vencido em 8 de janeiro, ainda não foi pago. O Santos deve também direitos de imagem e premiações.

O Santos deve negociar outros jogadores além de Lucas Veríssimo (acertado com o Benfica-POR), como Diego Pituca. A ideia é resolver débitos de curto prazo e diminuir a folha salarial.

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