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Santos cogita assumir dívida com empresário para fechar acordo por Soteldo

O atacante Soteldo, do Santos - Ivan Storti
O atacante Soteldo, do Santos Imagem: Ivan Storti

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

09/02/2021 05h00

O Santos cogita assumir uma dívida do Huachipato com o empresário de Yeferson Soteldo para avançar na negociação por um acordo pela dívida na contratação do venezuelano em 2019. O valor não foi informado.

A ação do Huachipato na Fifa impede o clube da Vila Belmiro de registrar novos jogadores. Se não conseguir um denominador comum, o SAntos pode vender o camisa 10 e pagar para o clube formador. Não se falou mais sobre a compra do atacante.

"O problema não é com o time do Soteldo. Ele não quer voltar, ele tem receio de que o Huachipato não venda e ele tenha que jogar lá. Ele se nega a assinar (o acordo). E tem uma pendência com o empresário. Temos dois caminhos: vender, pagar e tirar o transfer ban ou convencê-lo a assinar. É um valor significativo por tudo que estamos vivendo, mas nada primitivo. Estamos dispostos até a pagar o que falta ao empresário", disse o presidente Andres Rueda, durante reunião virtual do Conselho Deliberativo nesta segunda-feira. A imprensa não foi convidada, mas a Gazeta Esportiva teve acesso a trechos do encontro.

No acordo anterior costurado pelo ex-presidente Orlando Rollo, o Santos "devolveria" 50% dos direitos econômicos ao Huachipato. A gestão ex-presidente José Carlos Peres combinou de pagar 3,55 milhões de dólares (R$ 20 milhões) em 2019 e não transferiu um real sequer. Soteldo ficaria na Vila Belmiro até os chilenos negociarem o meia-atacante.

Com o "sim" santista, o Huachipato retiraria da Fifa uma cobrança de 7,2 milhões de dólares (R$ 40 mi) diante do calote do clube brasileiro. A equipe ainda pagaria 200 mil dólares (R$ 1,1 milhão) diretamente ao camisa 10 para quitar dívidas em luvas, premiação e direitos de imagem.

Por fim, o Santos ficaria com 10% do valor que exceder uma venda de Soteldo pelo Huachipato por no mínimo 8 milhões de dólares (R$ 45 mi). Essas condições foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo há mais de três meses.

O Santos está impossibilitado de contratar desde março de 2020. O Peixe teve poucos dias entre uma janela e outra para registrar atletas, período em que inscreveu Láercio em outubro.

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