Departamento médico esvaziado é aliado de Crespo neste início no São Paulo
A temporada mal começou, e o São Paulo já ficou restrito aos treinamentos, sem a possibilidade de jogar pelo Campeonato Paulista. Enquanto conhece melhor os jogadores no CT da Barra Funda, Hernán Crespo implementa os seus conceitos de futebol e celebra o departamento médico esvaziado.
Nos últimos anos, o clube do Morumbi tem sofrido com o afastamento de jogadores por motivos médicos por um longo tempo, prejudicando a competitividade em momentos críticos da temporada. Ao menos neste início de ano, os únicos jogadores que não está à disposição de Crespo são o zagueiro Walce e o atacante Paulinho Boia.
Depois de sofrer uma grave lesão no joelho esquerdo, tendo que ser operado novamente em outubro, o defensor ainda realiza apenas trabalhos de fisioterapia no CT. Apesar de já correr ao redor do campo, Walce ainda está distante de voltar a treinar com bola e ser uma opção para a comissão.
Paulinho Boia, que foi submetido a uma artroscopia no joelho em fevereiro, também não previsão para voltar a trabalhar normalmente ao lado dos seus companheiros. Recentemente, o atacante teve a oportunidade de se transferir por empréstimo para o Vasco, em uma compensação pela liberação de Benítez. No entanto, a cria de Cotia optou por permanecer no Morumbi e ser observado por Crespo.
Com apenas duas baixas por problemas médicos, o técnico argentino pode utilizar o período de intertemporada para testar variações no time do São Paulo, entendendo melhor as características de seus jogadores e como cada um deles pode se adaptar ao seu modelo de jogo.
Enquanto não há uma definição em relação à continuidade do Paulistão, o Tricolor segue se preparando no CT da Barra Funda. O estadual está paralisado até a terça-feira desta semana, mas existe a possibilidade de renovação da suspensão dos jogos. A FPF ainda conversará com o Governo de São Paulo para tentar convencê-lo da alternativa de "bolhas de isolamento" dos clubes.
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