Conmebol divulga conversas do VAR em lances polêmicos da Recopa
A Conmebol divulgou nesta sexta-feira, uma explicação mais detalhada sobre como funciona o VAR em suas competições. Como exemplo, usou o segundo jogo da final da Recopa, entre Palmeiras e Defensa y Justicia.
Inicialmente, a entidade relembrou os quatro casos em que o árbitro de vídeo pode chamar o de campo. São eles: situação em que há um gol, um possível pênalti, um lance de cartão vermelho direto ou quando o jogador errado é punido com algum cartão. Mesmo assim, a decisão final é do árbitro de campo, o único que pode pedir revisão ou não de um lance. Os auxiliares do vídeo podem sugerir apenas.
Esclarecidas as regras, a Conmebol apresentou os lances da partida. O primeiro deles aconteceu aos dois minutos, quando houve um toque de mão do zagueiro Luan. Entretanto, a falta não foi marcada, por se enquadrar na regra de a mão estar junto ao corpo e numa posição normal de jogo. Na explicação, há um vídeo da conversa entre o VAR e o árbitro.
Outro lance importantíssimo foi o do pênalti sofrido por Rony, que gerou o gol do Palmeiras. O lance aconteceu aos 18 minutos. Primeiramente, o VAR analisa a roubada de bola de Raphael Veiga, e ao entender que não houve falta, dá sequência, chegando à falta em Rony. O árbitro de campo é chamado e lhe é mostrado a melhor imagem, escolhida pela equipe, que resulta na marcação da penalidade.
Uma decisão que atrapalhou a vida do Palmeiras foi a expulsão de Matías Viña. O que num primeiro momento parecia apenas uma dividida, foi visto depois como agressão. O uruguaio chuta o adversário quando está caindo no chão. Apesar de entender que o palmeirense havia sofrido falta antes, a agressão aconteceu, e deve ser punida com cartão vermelho. Neste caso, mais uma vez, o árbitro é chamado e toma sua decisão.
Ao todo, a Conmebol expôs oito situações que aconteceram na partida, que terminou com vitória do Defensa y Justicia no tempo regulamentar e na disputa de pênaltis.
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