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Fagner vai pouco ao ataque e não se destaca em primeiros jogos com Sylvinho

Fagner em ação pelo Corinthians contra o Sport Huancayo, pela Copa Sul-Americana - Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Fagner em ação pelo Corinthians contra o Sport Huancayo, pela Copa Sul-Americana Imagem: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

05/06/2021 07h00

O lateral-direito Fagner é um dos principais nomes do atual elenco do Corinthians. Multicampeão pelo clube, o camisa 23 se destaca pelas boas participações ofensivas, principalmente com cruzamentos e assistências. Nos primeiros jogos com o técnico Sylvinho, no entanto, o defensor pouco apareceu no ataque.

Nas duas derrotas para o Atlético-GO na última semana, Fagner não foi opção avançada pelo lado direito como de costume. No primeiro duelo, o jogador pouco avançou. Já no segundo, acabou aparecendo mais pelo meio, enquanto Gustavo Mosquito ficou aberto.

A falta do apoio do lateral foi muito sentida pelo Corinthians no momento dos cruzamentos. Segundo o Footstats, a equipe de Sylvinho levantou 70 bolas na área somando os dois confrontos, mas só 14,28% foram bem-sucedidas. Apesar do alto número, apenas quatro das tentativas saíram dos pés de Fagner.

No Campeonato Paulista, Fagner realizou, em média, 4,6 cruzamentos por partida, tendo efetividade de 39,28%. O aproveitamento foi o terceiro melhor entre atletas do Timão que entraram em campo mais de uma vez na competição. Apenas Lucas Piton, com 40%, e Luis Mandaca, com 42,86%, conseguiram números superiores.

Como não tinha sua principal referência no lado direito, o Corinthians priorizou as jogadas pela esquerda. A ideia, no entanto, não funcionou e o Atlético-GO pouco sofreu, principalmente no duelo válido pela Copa do Brasil. No mapa de calor do Footstats, ficou nítido como Fagner figurou mais no meio-campo e por qual setor o Timão preferiu atacar.

Após sua estreia como técnico do Corinthians, Sylvinho afirmou que Fagner não atuou mais recuado por uma orientação sua, mas sim por estar sendo marcado por um lateral-esquerdo de origem. O treinador ainda falou que vai utilizar as características ofensivas do camisa 23 no futuro.

"O Atlético-GO estava com o lateral-esquerdo Natanael em uma segunda linha, e ali parecia ser uma preocupação com o Fagner, poder fechar os espaços. Faltou um link em relação ao Fagner, mas não foi um pedido para que ele não apoiasse. O problema é que o atleta estava sendo acompanhado por um rival que é lateral-esquerdo. Ou seja, tinham dois jogadores com características defensivas daquele lado, o que limitou a ação dele. Não é nenhuma orientação. É um atleta vigoroso, com a parte ofensiva muito boa e que vai ser usada ao longo do campeonato", disse Sylvinho em entrevista coletiva.

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