Debinha, sobre escândalo sexual nos EUA: "Esse comportamento tem que parar"
A atacante Debinha se pronunciou nesta sexta-feira sobre o escândalo de assédio sexual envolvendo Paul Riley, agora ex-técnico do North Carolina Courage, time da brasileira. A camisa 9 da Seleção apoiou as jogadoras que denunciaram o treinador, reforçou que "esse comportamento tem que parar" e pediu para que clubes, ligas e oficiais protejam as atletas.
"Primeiro, minha admiração e respeito a Mana Shim e Sinead Farrelly pela coragem de vir a público e expor o acontecido. Ao ler o artigo, fiquei em choque e triste em ver como as coisas foram conduzidas. E que, além delas, muitas outras atletas tiveram o sonho interrompido ou sofreram e sofrem caladas por medo", escreveu a atacante em seus stories, no Instagram.
"Peço a vocês, atletas, que sofreram ou têm conhecimento de qualquer tipo de abuso: por favor, reportem. Sei que é difícil, mas nós, como jogadoras da NWSL, estamos aqui para vocês e para criar um espaço seguro. Esse comportamento tem que parar! Para os clubes, ligas e oficiais, protejam os atletas. Que este não seja apenas um caso, mas o início de uma mudança real", completou.
Entenda o caso
Paul Riley foi acusado de assédio sexual por jogadoras que trabalharam com ele no passado. O caso veio à tona na última quinta após publicação do site "The Athletic" contendo diversas denúncias de atletas contra o treinador inglês de 58 anos. Após a reportagem vir a público, Paul Riley foi demitido do North Carolina Courage e a rodada da NWSL programada para este final de semana foi adiada. Diante da repercussão, a Fifa anunciou que investigará o caso.
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