Delegado diz que "nada justifica" agressão de jogador a árbitro na Série A2 do Gauchão
Na segunda-feira, a partida entre Guarani-RS e São Paulo-RS, pela 12ª rodada da Série A2 do Campeonato Gaúcho, ficou marcada pela agressão do jogador William Ribeiro, do clube de Rio Grande, ao árbitro Rodrigo Crivellaro.
O delegado Vinícius Lourenço de Assunção, da Delegacia de Pronto Atendimento de Venâncio Aires, cidade onde acontecia o jogo, detalhou a investigação do caso, em entrevista para a Rádio Gaúcha, após conduzir as primeiras medidas contra William Ribeiro. O atleta foi preso em flagrante e autuado por tentativa de homicídio doloso qualificado.
"Assim que tomei conhecimento do fato, procurei o local e tomei ciência de que o caso era grave, que ele (o árbitro) corria risco e que (a agressão) podia ser fatal. A partir das informações que colhi, com mais dois indivíduos, um árbitro auxiliar e um delegado da partida, todos rumaram para a gravidade da agressão. Um chute na cabeça, além de um soco. Imagina a potência que um atleta desse possui na perna?", afirmou.
"Cheguei a conclusão que devia ser o caso de ser um crime por um homicídio tentado e a qualificadora por um motivo fútil, que levou o indivíduo a tentar contra a vida de outra. Mesmo que seja uma partida de futebol, nada justifica a agressão, ainda mas contra a autoridade máxima em campo, que é o árbitro", explicou o delegado.
Em nota oficial assina pelo presidente do São Paulo-RS, Deivid Goulart Pereira, o clube informou que o contrato William Ribeiro foi rescindido.
"O contrato com o atleta agressor está sumariamente rescindido. Ademais, todas as medidas possíveis e e legais em relação ao fato serão tomadas", comunicou o São Paulo-RS.
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