Jesus revela chateação com veto inglês e evita comparar Tite e Guardiola
Impedido de servir a seleção brasileira feminina na última convocação devido as regras sanitárias contra a covid-19, o jovem Gabriel Jesus, do Manchester City, revelou nesta terça-feira que ficou chateado com o veto das autoridades inglesas.
"Foi um momento difícil para nós jogadores, como também para a comissão técnica, que contava com a gente. Infelizmente não estava nas nossas mãos poder vir ou não. A gente ficou bastante chateado porque estar na seleção é algo que a gente sonha desde criança. Até hoje eu me alegro em ver meu nome nas convocações. Foi um baque não estar junto com a seleção. Fico muito feliz que tudo se acertou agora e que a gente pode estar aqui", disse em coletiva.
Agora, de volta à lista do técnico Tite, o ex-atacante do Palmeiras comentou sobre a pressão que é defender o Brasil, tanto para os jogadores quanto para o técnico. Nos últimos jogos, apesar dos resultados positivos, a equipe foi criticada por atuações abaixo do esperado.
"Não é fácil comandar uma seleção como a do Brasil, tanto para convocar quanto para jogar. É a maior campeã do mundo. Eu, sendo atleta, também não é fácil na questão da cobrança. Ela sempre vai existir, cabe a mim tentar fazer o meu melhor e focar no que eu tenho que fazer, assim como o treinador. Ele entrou em um momento difícil e conseguiu fazer um trabalho incrível e agora também está, estamos ganhando", comentou.
"Às vezes você joga muito bem e acaba não ganhando e às vezes você não joga tão bem e ganha. Cabe a nós decidir o que é melhor. Obviamente jogar bem e ganhar é melhor, mas às vezes não acontece dessa forma. No meu ponto de vista, ganhar é o que mais importa é o que a seleção vem fazendo. Queremos dar espetáculo, mas às vezes não dá", acrescentou.
Questionado sobre as semelhanças entre Tite e Guardiola, seu treinador no City, Gabriel Jesus evitou fazer comparações.
"Os dois são grandes treinadores. Não tem como comparar. É um futebol diferente, um trabalha no clube e outro na seleção. O Tite tem pouco tempo para trabalhar com seus jogadores e isso pesa para o treinador. Eu sei o quanto o Tite gosta de trabalhar, estar dentro do ambiente, motivado. A palavra que a gente mais usa é vencer. Não tem como comparar, são trabalhos diferentes, mas são dois grandes técnicos", finalizou.
A Seleção entra em campo nesta quinta-feira, às 20h30 (de Brasília), contra a Venezuela, em Caracas, pela 11ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022.
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