Santos de Carille leva mais de 60% dos gols vindos de bolas paradas
O técnico Fábio Carille busca melhorar a marcação do Santos na bola parada defensiva. Depois de evolução contra São Paulo e Grêmio, o Peixe voltou a sofrer contra o Atlético-MG.
O Santos de Carille sofreu oito gols em sete jogos. E cinco deles (62,5) tiveram a origem no jogo aéreo em cobranças de falta ou escanteio. Outros dois foram de pênalti (Nacho e Calleri). E o único com a bola rolando sem envolver cruzamentos pelo alto foi de Guilherme Castilho, do Juventude.
"Eu queria que ocorresse o gol por mérito deles, não por erros nossos. Bola aérea incomoda demais o Santos. Fomos bem contra São Paulo e Grêmio e falhamos hoje. Futebol é decidido nos detalhes na maior parte das vezes. E temos que estar mais atentos", disse Carille, depois do 3 a 1 para o Atlético-MG no Mineirão.
"É um problema que o Santos sofre há muito tempo e estamos trabalhando muito para corrigir", completou.
O Peixe terá pouco tempo para ajustes antes de enfrentar o Sport no próximo domingo, às 20h30, na Arena Pernambuco, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Veja os gols do Santos sofridos com a origem na bola parada:
Santos 0 x 1 Athletico (Copa do Brasil): rebote de escanteio (Zé Ivaldo);
Juventude 3 x 0 Santos (Brasileirão): um gol em cabeceio após cobrança de falta (Ricardo Bueno) e outro de cabeça após escanteio (Dawhan);
Atlético-MG 3 x 1 Santos (Brasileirão): pênalti após defesa de João Paulo em cobrança de escanteio (Nacho) e gol de cabeça em cobrança de falta (Nathan Silva).
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