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Felipe Melo relembra 'batalha' em Montevidéu: 'Foi um assalto à mão armada'

Felipe Melo acerta soco em jogador do Peñarol após a partida - REUTERS/Andres Stapff
Felipe Melo acerta soco em jogador do Peñarol após a partida Imagem: REUTERS/Andres Stapff

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

13/12/2021 07h00

Neste domingo, o programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, exibiu uma entrevista exclusiva com Felipe Melo, que se despediu do Palmeiras nesta semana. O jogador de 38 anos comentou sobre o fatídico jogo contra o Peñarol, pela Copa Libertadores de 2017, que ficou marcada pela grande confusão que ocorreu no gramado e nas arquibancadas do estádio em Montevidéu após o apito final.

Felipe Melo foi um dos jogadores que mais se envolveu na briga em campo, trocando agressões com Matias Mier, do Peñarol. Quando foi apresentado, o volante proferiu a icônica frase sobre "dar tapa na cara de uruguaio', o que esquentou ainda mais o clima para o jogo.

"Quando falei de tapa na cara de uruguaio, era que não perderíamos na porrada. Ninguém gritaria na nossa casa ou faria algo conosco. Nesses cinco anos aqui, foi dessa maneira, ninguém ganhou da gente no grito. Tirando aquele jogo, que não foi no grito, foi um assalto à mão armada", disse Felipe Melo.

"Quando teve a batalha de Montevidéu, contra o Peñarol, fui o único que fui para a mídia e falei que os caras da Mancha tinham sido homens para caramba, porque eles seguraram e evitaram uma tragédia. Nós seguramos no campo, eles na arquibancada", completou.

Antes da final contra o Flamengo, disputada no Estádio Centenário, em Montevidéu, havia uma dúvida em relação à presença de Felipe Melo na partida. Isso porque o volante não depôs à polícia uruguaia após a confusão no jogo de 2017 e, assim, sua entrada no país poderia ser negada. No entanto, o Palmeiras costurou um acordo com a Justiça do país vizinho.

Polêmica com Cuca

Em 2017, Felipe Melo teve um desentendimento com Cuca e foi afastado do elenco por mais de um mês. Na ocasião, o jogador viu o seu futuro no clube ficar incerto, mas a situação foi contornada após diálogos com o presidente Maurício Galiotte e o diretor Alexandre Mattos. Na entrevista à TV Gazeta, o volante recordou o episódio.

"Eu vi que o clube estava comigo, os torcedores estavam comigo. É um assunto que já foi enterrado, está no passado, já conversei com o próprio Cuca também. Já me desculpei pelos meus erros, ele também, vida que segue. Um grande treinador, também tem história aqui", afirmou Felipe Melo.

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