CBF confirma pena de 41 meses, e Caboclo não retomará presidência
A Assembleia Geral da Confederação Brasileira de Futebol confirmou o afastamento de Rogério Caboclo por mais 20 meses da presidência da CBF devido a uma denúncia de assédio moral feita por um diretor da entidade. A decisão de confirmar a nova pena imposta pela Comissão de Ética do Futebol Brasileiro (CEFB) foi tomada nesta quinta-feira, de forma unânime.
A Assembleia contou com a presença de 25 das 26 Federações Estaduais de Futebol, mais a Federação de Futebol do Distrito Federal, e foi conduzida pelo presidente em exercício da CBF, Ednaldo Rodrigues. A única federação que não compareceu foi a do Pará.
Com a nova pena, portanto, Caboclo totaliza 41 meses de proibição de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol. Como o período de afastamento ultrapassa a data final do seu mandato, em abril de 2023, a Assembleia Geral decretou a desocupação do cargo de presidente.
Conforme determinado pelo Estatuto da entidade, Ednaldo Rodrigues Gomes permanece na presidência de forma interina, tendo em vista a impossibilidade e manifestação expressa dos outros dois vice-presidentes mais idosos, ratificado por todas as federações presentes.
Rogério Caboclo está afastado da presidência da CBF desde 6 de junho de 2021, quando foi acusado de assédio moral e sexual contra uma funcionária da entidade. Ele nega todas as denúncias.
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