Na ausência de um 9, Veiga aproveita chances em função nova

Se o Palmeiras ainda não contratou o tão sonhado camisa 9, Abel Ferreira vem testando uma variação diferente nos últimos jogos: o meia Raphael Veiga vem atuando como jogador mais avançado.

Mais avançado em tese. Na prática, Veiga recua e participa da construção das jogadas, como um falso 9. Rony, que vinha atuando como atacante de mobilidade, voltou para a faixa lateral do campo, atacando os espaços deixados pelo meia.

A ideia de Abel passa por Veiga atrair os defensores do adversário, enquanto outros jogadores compensam esse movimento atacando a área adversária. Dudu, Rony e até os meio-campistas (Jailson e Atuesta) se beneficiam nesse modelo de jogo.

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Mesmo na nova função, Veiga não perdeu seu lado criativo. Abel, inclusive, defende que seu papel no time segue o mesmo no momento ofensivo. "O Veiga não jogou de falso 9, jogou com 10. Exatamente na mesma posição que sempre joga. O que nós fizemos foi pegar o nosso centroavante, que tem sido o Rony, e encostá-lo na esquerda. Foi a única alteração que fizemos. Normalmente, o Rony joga pelo meio, e ele faz muitos movimentos de dentro para fora. Nós queremos que o nosso centroavante faça movimentos na direção do gol. Colocamos o Rony para fazer movimentos de fora para dentro, o Veiga fez, com bola, exatamente a mesma função", disse o técnico.

Fato é que, enquanto o Palmeiras não consegue um camisa 9 de protagonismo, Veiga vem se adaptando bem ao seu novo papel no time.

O Palmeiras tentou a contratação do atacante Pedro, mas Flamengo recusou a investida. O clube segue atento no mercado.