Defesa do Santos volta a passar ilesa depois de seis partidas
O Santos estreou no Campeonato Brasileiro com um empate de 0 a 0 com o Fluminense, fora de casa, no último sábado. Apesar do desempenho não ter empolgado a torcida, o resultado quebrou uma indigesta marca que vinha atormentando o Peixe.
Depois de seis compromissos seguidos sofrendo gols, a defesa alvinegra enfim voltou a passar ilesa. A última partida em que os adversários não haviam balançado as redes foi em 23 de fevereiro, ou seja, há mais de um mês. Na ocasião, os paulistas venceram Salgueiro por 3 a 0, pela Copa do Brasil.
Desde então, foram 10 tentos cedidos, resultando uma média de 1,6 por embate. Destes jogos, inclusive, o Santos venceu somente um, contra o Água Santa, por 3 a 2. Nos outros cinco foram três empates e duas derrotas.
E um fator que pode explicar essa melhora defensiva nesta última partida foi um ajuste realizado no meio de campo. Depois de sofrer para encontrar um volante ideal para o time, Bustos pediu as contratações de Willian Maranhão e Rodrigo Fernández.
Os dois chegaram durante a mini "pré-temporada" que o Peixe teve devido a precoce eliminação no Paulistão, vêm sendo titulares e agradando o comandante.
Em coletiva, o argentino comentou sobre a entrada dos recém-contratados e admitiu que o clube melhorou defensivamente.
"Creio que melhoramos. Tínhamos sofrido gols contra Ferroviária, Água Santos, Palmeiras, Fluminense-PI, Novorizontino...todos os jogos. Hoje (sábado) não sofremos. Essa intensidade que eles nos impuseram deixaram nossa equipe mais dura", disse.
O Santos tenta manter sua defesa intacta na quarta-feira, às 19h15 (de Brasília), quando recebe a Universidad Católica, do Equador, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana.
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