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Vítor Pereira repete discurso de rivais e fará revezamento no Corinthians

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

11/04/2022 08h00

Com o término da maioria dos Estaduais no país, os clubes passam a disputar até três competições ao mesmo tempo a partir de agora: Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e um dos dois torneios continentais (Copa Libertadores ou Copa Sul-Americana). O caso do Corinthians não é diferente e isso já levou o técnico português Vítor Pereira a confirmar que terá que fazer um revezamento no time titular para poder aguentar a maratona até o final da temporada.

O discurso do treinador corintiano não é novidade. As mesmas ideias são compartilhadas pelos rivais Abel Ferreira, do Palmeiras, Rogério Ceni, do São Paulo, e Fabián Bustos, do Santos. isso só para falar dos clubes paulistas.

"O único caminho que vejo para mantermos nossa equipe competitiva é fazendo essa gestão. Não é possível jogar hoje com uma equipe e na quarta com a mesma. Íamos condenar nosso próximo jogo, que é fundamental na Libertadores", afirmou Vítor Pereira sobre o duelo contra o Deportivo Cali, da Colômbia, na Neo Química Arena, em São Paulo.

Um exemplo disso aconteceu neste domingo na vitória sobre o Botafogo por 3 a 1, no Rio de Janeiro, na estreia pelo Brasileirão, com o meia Renato Augusto na reserva. "A gestão do Renato: nós conversamos, é um líder natural, se houvesse necessidade ia para jogo, íamos gerir um pouquinho, misturar juventude com experiência (na segunda etapa), estava combinado que se fosse necessário ele ia a campo, mas não sentimos a necessidade. Ele tem a oportunidade de chegar na quarta limpo, zerado, e acho que fizemos bem", explicou.

Com alguns jogadores mais experientes sendo poupados, os mais jovens terão mais oportunidades no Corinthians ao longo da temporada. Vítor Pereira fez elogios a eles.

"Os miúdos (jovens) têm qualidade, precisam de um pouquinho de maturidade que os jogos vão dar. Foi um primeiro tempo de grande nível, não demos hipóteses ao Botafogo. Na segunda etapa, gerimos o jogo um pouquinho. Mas vi o espírito corintiano dentro do campo, muita raça, empenho, tanta vontade que às vezes é até exagero, como foi com Roni, que tem uma pressão, sente o clube como ninguém, então é natural que esses percalços aconteçam. Mas fico orgulhoso de termos tantos jogadores da base em campo. Temos o apoio da nossa torcida, merecemos esse apoio. Eles cobraram e nós reagimos, é assim que tem que ser", completou.

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