Igor Gomes supera críticas e se consolida: 'O que não mata, fortalece'

Igor Gomes viveu um início de ano bastante complicado no São Paulo. Principal alvo de críticas de parte da torcida, o meio-campista ignorou as vaias vindas das arquibancadas para se tornar um dos jogadores mais importantes do técnico Rogério Ceni e agora, inclusive, vem mudando a opinião daqueles que outrora o queriam bem longe do Morumbi.

"Não é fácil lidar com isso, mas meu foco é no dia a dia e sei o que posso render, o papel que faço hoje. Estou seguro. Torcedor está aqui para bater palma e vaiar. Se eles vão me elogiar ou criticar, não cabe a mim. Eu procuro seguir sempre na mesma linha. Se falar que sou craque, vou continuar treinando. Se falar que sou ruim, vou continuar treinando", disse Igor Gomes.

Fato é que Rogério Ceni jamais cedeu à pressão de parte da torcida, mantendo o meio-campista entre suas primeiras escolhas, sobretudo pela capacidade de executar funções que exigem muito fisicamente. Aos 23 anos, Igor Gomes vem se mostrando incansável dentro das quatro linhas.

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"Estou seguro. Sei das verdades do que se passa dentro de campo. Eu trago o que me fortalece. É ruim conviver com isso [críticas], mas o que não mata, fortalece", completou.

Como o atual contrato de Igor Gomes vai até março de 2023, a diretoria do São Paulo já se movimenta nos bastidores por uma renovação, até para se proteger do assédio de clubes estrangeiros na próxima janela de transferências. Após um momento turbulento, o meia começa a viver dias melhores e, de quebra, pode ser premiado com um novo vínculo com o Tricolor em breve.

"Sei que tenho carinho de grande parte da torcida, tem minoria que às vezes não entende, alguma falta de empatia comigo, não tenho nada contra. Eu faço tudo direitinho. Eu estou com a verdade, isso me conforta. Eu durmo tranquilo. Muitas vezes que eu joguei bem e o time perdeu, muita coisa caiu sobre mim. Mas é isso, jogar em time grande é assim, estou acostumado, me afeta muito pouco. Pode falar, a minha resposta vai ser dentro de campo sempre", concluiu.