Injúria racial: delegado vai indiciar R. Ramos mesmo com laudo inconclusivo
Nesta quinta-feira (09), o delegado Roberto Sahagoff, da Polícia do Rio Grande do Sul e responsável pelo caso da suposta injúria racial de Rafael Ramos, do Corinthians, a Edenílson, do Internacional, disse que dará sequência ao inquérito mesmo após laudo de perícia inconclusiva da Polícia Civil gaúcha.
Em entrevista para o SBT do Rio Grande do Sul, o delegado afirmou que há "indícios suficientes" para se entender que Rafael Ramos cometeu crime de injúria racial.
"O laudo do IGP (Instituto-Geral de Perícias) não nos vincula, não vincula o resultado com a decisão da polícia. Tanto que, nós vamos concluir o inquérito entendendo que houve crime de injúria. Há indícios suficientes da prática de um crime de injúria racial. Nós vamos, então, com esses elementos indiciários, finalizar o inquérito", disse Roberto Sahagoff.
Na quarta-feira, o Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul enviou um laudo de leitura labial à 2ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre. Segundo o documento, não foi possível identificar o que Rafael Ramos disse a Edenílson no último jogo entre Corinthians e Internacional.
O caso aconteceu no dia 14 de maio, quando Timão e Colorado se enfrentavam no Beira-Rio, pelo Brasileirão. Edenílson alegou ter ouvido a palavra "macaco" dita por Rafael Ramos a ele e abriu um boletim de ocorrência contra o jogador do Corinthians.
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