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São Paulo sofreu dois terços de seus gols no Brasileirão no segundo tempo

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

22/06/2022 06h00

A queda de desempenho do São Paulo no segundo tempo dos jogos vem causando uma grande dor de cabeça na comissão técnica. Dos 15 gols sofridos pelo Tricolor no Campeonato Brasileiro, dez aconteceram na etapa complementar, números que comprovam a diferença de rendimento da equipe de um período da partida para outro.

A primeira "cochilada" do São Paulo no segundo tempo aconteceu contra o Flamengo, no Maracanã. O Tricolor saiu atrás no placar, mas empatou ainda no primeiro tempo. A partida era equilibrada até os 25 minutos da etapa complementar, quando o Rubro-Negro carioca marcou dois gols em três minutos para garantir a vitória.

Contra o Fortaleza, no Castelão, o Tricolor saiu na frente, mas sofreu o empate de Yago Pikachu no segundo tempo, mesmo roteiro do clássico contra o Corinthians, em Itaquera, onde esteve muito próximo de quebrar o tabu de jamais ter vendido na casa do rival, porém, foi vítima de Adson, que balançou as redes faltando dez minutos para o fim do tempo regulamentar.

Contra Ceará, Avai e Coritiba, o São Paulo também saiu na frente, deixando escapar a vitória nos minutos finais da partida, tendo de se conformar com o empate após permitir que seus adversários crescessem no jogo.

Contra o Botafogo, no Rio de Janeiro, o Tricolor sequer teve a chance de saborear a vitória parcial, perdendo de 1 a 0 com gol de Kayque aos 16 do segundo tempo. Já na última segunda-feira, no clássico contra o Palmeiras, o São Paulo saiu na frente, mas sofreu a virada nos acréscimos, quando ninguém mais imaginava que seria possível.

Somando sete gols sofridos no segundo tempo nos últimos sete jogos, o São Paulo terá mais um confronto com o Palmeiras na próxima quinta-feira, desta vez pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Mais do que vencer, o time comandado por Rogério Ceni terá a missão de exibir a tão sonhada regularidade ao longo de toda a partida.

"Perdemos nos acréscimos, em duas bolas paradas, coisa que trabalhamos bastante. Vamos tentar descobrir como que pode tomar sete gols no segundo tempo nos últimos sete jogos", disse Ceni.

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