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Fábio Santos lamenta vice em possível 'última chance' na Copa do Brasil

Fábio Santos em ação com a camisa do Corinthians no jogo contra o Flamengo, válido pelas quartas de final da Libertadores - Wagner Meier/Getty Images
Fábio Santos em ação com a camisa do Corinthians no jogo contra o Flamengo, válido pelas quartas de final da Libertadores Imagem: Wagner Meier/Getty Images

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

20/10/2022 08h49

O veterano lateral Fábio Santos, do Corinthians, ainda não digeriu a derrota para o Flamengo, na final da Copa do Brasil de 2022, na última quarta-feira (19). Com carreira já consolidada, o jogador comentou o sentimento de frustração após o revés nos pênaltis, no Maracanã.

Em entrevista na zona mista, depois do apito final, o atleta falou em "última chance" de vencer a competição. Ele já venceu taças importantes, como a Libertadores, o Mundial e o Brasileirão, mas a Copa do Brasil ainda não faz parte de seu currículo.

"Nunca é fácil digerir, não vamos conseguir isso tão cedo. Estávamos tão perto. Talvez possa ter sido minha última chance (de conquistar a Copa do Brasil). É muito difícil chegar em uma final, por isso dói ainda mais. Futebol tem dessas coisas, ganhamos e perdemos. Vai doer um pouco ainda, a gente estava muito próximo", disse Fábio Santos.

Após a cobrança de Rodinei, que decretou o título rubro-negro, Fábio Santos foi visto sendo consolado pelo companheiro Paulinho. Ele recordou de outro resultado amargo em sua carreira, quando vestia a camisa do Atlético-MG e foi derrotado pelo Grêmio, na decisão da Copa do Brasil de 2016.

"Foi o que falei para ele, estávamos muito próximo. E pode ter sido minha última chance. Mas não tenho o que reclamar. Tenho muito mais a agradecer pela minha carreira do que reclamar de qualquer derrota. Mas machuca, né. É única competição que eu não tenho, já perdi uma final com o Galo também. Provavelmente o próximo ano será meu último, e vamos tentar. Não vamos desistir, quem sabe podemos chegar em mais uma final", declarou.

Fábio ainda detalhou o esquema tático proposto pelo técnico Vítor Pereira na final. O treinador surpreendeu, sacou o jovem Adson do time titular e escalou Lucas Piton em uma linha de cinco defensores. A estratégia, porém, não funcionou na etapa inicial.

"Ele (VP) fez uma linha de três, com uma saída de cinco. O Piton iria ficar no Rodinei, que não podia voltar muito para nós termos o contra-ataque com o Guedes. Mas não conseguimos encaixar esse contra-ataque, erramos muitos passes no primeiro tempo. No segundo tempo conseguimos rodar a bola de um lado para o outro e criar as situações que tínhamos desenhado", finalizou.

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