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Ceni prevê 2023 mais difícil e diz o que faltou para SPFC chegar ao G6

Rogério Ceni, técnico do São Paulo - Ettore Chiereguini/AGIF
Rogério Ceni, técnico do São Paulo Imagem: Ettore Chiereguini/AGIF

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

13/11/2022 19h21

O técnico Rogério Ceni lamentou o fato de o São Paulo ter ficado de fora da Copa Libertadores de 2023. Neste domingo (13), o Tricolor chegou a estar se classificando para o torneio continental, mas, embora tenha goleado o Goiás por 4 a 0, não garantiu a vaga pelo fato de a combinação de resultados necessária não ter se confirmado.

Passada a partida, Rogério Ceni garantiu que o São Paulo teria se classificado para a Libertadores, caso tivesse priorizado exclusivamente a disputa do Campeonato Brasileiro, o que era sua intenção no início da temporada. Porém, o bom desempenho da equipe nas Copas do Brasil e Sul-Americana acabou iludindo o Tricolor.

"Se tivesse a certeza que não ia ganhar a Sul-Americana, você priorizaria o Brasileiro. Mas, você vai à final sempre com o intuito de vencer. Você não pode abrir mão da tentativa de um título internacional. Tivemos muita gente fora nesta reta final também. Perdemos pontos importantes em confrontos que até fomos superiores e não conseguimos vencer. Com a dedicação exclusiva no Brasileiro, teríamos, sem dúvida nenhuma, conseguido chegar ao G6. Mas, você não pode abrir mão das outas competições. Por isso que você tem que formar elencos fortes para brigar de maneira conjunta", disse Rogério Ceni.

O São Paulo ficou a apenas um ponto da tão sonhada vaga na Libertadores, terminando o Campeonato Brasileiro na nona colocação, sendo o primeiro time fora do G8. Nas últimas rodadas, o Tricolor tropeçou em casa contra o Atlético-GO, empatando em 2 a 2, e contra o Internacional, sendo derrotado por 1 a 0, pontos que custaram caro a Rogério Ceni e seus comandados.

"Em vários jogos estivemos à frente, com chance de decidir, e não fizemos. Não foi hoje que deixamos de chegar entre os oito, foi ao longo da temporada, em alguns jogos que tivemos muitas oportunidades criadas, mas isso faz parte do futebol. Também a escolha de priorizar as Copas, a Sul-Americana até o fim, pesou. Sempre falei e fui contraditório. Sempre falei que as Copas são traiçoeiras e o Brasileiro é difícil", prosseguiu o treinador são-paulino.

Rogério Ceni também falou sobre o o que espera para a próxima temporada.

"Vai ser um ano mais difícil, independente do que a gente faça. Subiram Grêmio, Vasco, Cruzeiro e Bahia, com investimento e time de camisa, tradição. Torna um Brasileiro mais concorrido e esse fato torna o ano de qualquer um mais difícil. Devemos ter algumas outras saídas, vai depender de quanto assertivo formos buscar no mercado. Não dá, normalmente, para contratar os jogadores que pedimos pela concorrência, então vamos ter que achar peças alternativas para compor o elenco que dê mais chance de mudança de jogo. Vai ser um ano mais difícil para todos que vão enfrentar mais quatro times de tradição no Brasileiro", concluiu.

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