Tite fala sobre pressão por título e se vê mais leve para segunda Copa: "Estou um pouco mais Adenor"
Eliminada ainda nas quartas de final da Copa do Mundo de 2018, a Seleção Brasileira apostou na continuidade de trabalho para manter o técnico Tite no banco de reservas. Agora, passados quatro anos, o Brasil parece chegar ao Mundial do Catar mais bem preparado para tentar voltar a conquistar o torneio depois de 20 anos de jejum.
Nesta quarta-feira, o técnico Tite admitiu que há uma grande pressão em torno da Seleção, mas destacou que, por trás disso, há algumas lições.
"A história da Seleção é linda e traz pressão, sim, mas a pressão que um país todo vive, apaixonado, está nas ruas. Principalmente a garotada, serve como processo educativo e o futebol também é de educação, fundamentalmente. Tem pressão, mas a tranquilidade de saber das oportunidades que surgem na vida, que sonhar faz parte, comentou.
"O Tostão fala isso, que é bom sonhar, então sonhamos fazer uma grande Copa e ser campeão. E se não for, fazer o melhor. Um só vai ser campeão, mas tem a sensatez e naturalidade que outras grandes seleções buscam este patamar. Pressão é inevitável", ampliou.
O comandante ainda celebrou a permanência no cargo após o fracasso na Copa da Rússia. Ele valorizou o tempo que teve para construir um time mais forte para este ano.
"É uma quebra de paradigma. Não é usual. O Brasil tem uma tradição forte, o gosto pelo futebol, a paixão pelo futebol. Tenho consciência exata disso. Me dá paz para fazer um trabalho de início, meio e fim e uma chance maior de sucesso. Eu acredito nesse processo, de tempo. Talvez eu tenha sido privilegiado, em um local onde outros técnicos poderiam estar", analisou.
Agora, aliás, Tite também declarou que chega muito mais tranquilo para a disputar a sua segunda Copa do Mundo
"Ele é menor (frio na barriga). O aprendizado pode ser teórico, mas é fundamental prático. Estou um pouco mais leve, mais em paz, mais Adenor", finalizou.
A Seleção Brasileira começa a sua trajetória no Mundial de 2022 na quinta-feira, às 16 horas (de Brasília), contra a Sérvia, no Estádio Lusail. O Brasil está no grupo G, que ainda conta com Suíça e Camarões.
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