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Corinthians levantava sétimo e último caneco do Brasileiro há exatos cinco anos

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

26/11/2022 06h00

No dia 26 de novembro de 2017, há exatos cinco anos, o Corinthians levantava o seu sétimo troféu do Campeonato Brasileiro da história, em uma Neo Química Arena lotada. Na ocasião, o Alvinegro recebeu o Atlético-MG e empatou por 2 a 2, com gols marcados por Jadson e Marquinhos Gabriel.

Vale lembrar que a conquista chegou rodadas antes, na 35ª, quando a equipe comandada pelo "estreante" Fabio Carille venceu o Fluminense por 3 a 1 e alcançou o feito de forma antecipada.

Para o duelo contra o Galo, o treinador mandou a campo uma escalação com: Cássio; Fagner, Balbuena, Pedro Henrique e Guilherme Arana; Gabriel, Camacho, Jadson, Rodriguinho e Clayson; Jô. São três os jogadores que ainda seguem no atual elenco.

No final de dezembro de 2016, a diretoria alvinegra apostou na efetivação de Fábio Carille e, por diversos motivos, a equipe começou a temporada 2017 desacreditada.

Com o técnico novato, chegaram nomes como o do centroavante Jô e do zagueiro Pablo, além da integração com a base e as afirmações de Guilherme Arana e Maycon em suas respectivas posições, por exemplo.

RELEMBRE: Apostas dão certo e deixam 2017 entre os melhores anos do Corinthians

No Paulistão daquele ano, a equipe iniciou sua campanha com uma vitória sobre o São Bento pelo placar mínimo. No entanto, seria o triunfo histórico sobre o arquirrival Palmeiras, também por 1 a 0, após expulsão incorreta do volante Gabriel, que marcaria o Estadual.

O próprio Carille reconheceu durante a temporada que esse jogo marcou uma "virada" de confiança na delegação, que se estendeu para as partidas seguintes. O Timão se sagrou campeão em cima da Ponte Preta e foi embalado para o nacional.

Relembre a campanha do Brasileirão

Na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians apenas empatou com a Chapecoense, por 1 a 1, no entanto, mais descansado nas semanas seguintes, emendou seis vitórias consecutivas, incluindo dois clássicos, contra Santos e São Paulo, assumindo uma liderança que não deixaria até o final da competição.

A invencibilidade seguiu por mais alguns jogos, inclusive sobre o "melhor futebol do país", o Grêmio de Renato Gaúcho, e um novo triunfo em Derby, com show de Arana.

O ritmo seguiu intenso até o encerramento do turno, invicto com 47 pontos conquistados, alcançando sua 34ª partida sem perder, segunda melhor marca da história corintiana. A perspectiva era superar uma série de 37 partidas, obtida em 1957, mas uma "despencada" atrapalhou.

O segundo turno do Brasileirão foi bem diferente, a começar pelo primeiro duelo, quando o time foi superado pelo Vitória, em Itaquera, quebrando a invencibilidade e demonstrando fraqueza pela primeira vez no torneio.

Dali seguiu-se um turno digno de time que brigava contra o rebaixamento, vencendo apenas três partidas nas 12 rodadas e observando o arquirrival diminuir uma desvantagem de 17 para somente cinco pontos antes do último clássico entre as equipes na temporada.

No entanto, justamente quando precisou, o Corinthians voltou a produzir como na metade inicial do torneio e venceu por 3 a 2, assegurando a manutenção da tranquilidade na liderança. A partir dali, alguns criticados foram exaltados - casos de Giovanni Augusto e Kazim, que garantiram vitórias contra Athletico-PR e Avaí.

Então, os nove pontos de vantagem colocaram o Timão em condição de ganhar o título já contra o Fluminense, em casa, no dia 15 de novembro. O Tricolor balançou as redes no primeiro minuto de jogo, mas Jô, duas vezes, e Jadson, garantiram o heptacampeonato nacional.

No entanto, foi apenas no dia 26 de novembro, após o empate contra o Atlético-MG, que o Corinthians pôde levantar o troféu para sua torcida, com mais de 46 mil pessoas presentes. Foram 72 pontos conquistados ao longo do torneio, com 21 vitórias e nove empates.