Muller avalia eliminação da Alemanha como "decepção enorme" e indica despedida da seleção

A Alemanha se despediu da Copa do Mundo do Catar nesta quinta-feira, com uma vitória insuficiente sobre a Costa Rica, já que o Japão venceu a Espanha no outro duelo do Grupo E. Uma das referências da seleção alemã, o meia-atacante Thomas Muller lamentou a eliminação precoce pela segunda vez consecutiva.

"Foram muitas chances de gol, mas a eficiência não foi tão boa. Em determinado momento do jogo, seria realmente um milagre conseguir a classificação. É algo que deixa um gosto amargo no final, porque a gente também dependia do outro resultado, era um cenário muito desafiador. Não tem muito o que criticar", disse o camisa 13.

"Eu não posso pensar na influência dos outros jogos, mas no que a gente precisava melhorar e corrigir. São equipes muito boas, que merecem o nosso respeito. Essa pressão estava realmente presente. A decepção é enorme. Depois do empate com a Espanha a gente tinha uma sensação muito boa, de que tínhamos uma equipe muito coesa. A gente precisava se concentrar muito para que pudesse ir para a próxima fase, mas agora estamos voltando para casa", complementou.

Este pode ter sido o último jogo de Thomas Muller pela seleção alemã. Aos 33 anos, ele disputou a sua quarta Copa do Mundo neste ano. Na saída do campo após a derrota, o jogador deixou uma mensagem em tom de despedida para os alemães.

"Foi um enorme prazer, e eu agradeço muito aos fãs. Eu dou todo o meu coração a vocês. Foram muitas amizades, muitas coisas boas e muitas dores também. Mas posso levar para vocês essa mensagem de agradecimento e orgulho", finalizou.

Thomas Muller chegou à Copa do Mundo como o maior artilheiro em Copas do Mundo entre os jogadores em atividade. Em quatro mundiais disputados, ele marcou dez gols. Foram cinco em 2010, na África do Sul, e outros cinco em 2014, na Copa disputada no Brasil. Em 2018 e neste ano, quando a Alemanha caiu na fase de grupos, o meia-atacante passou em branco.