Mano fala sobre chance de assumir a seleção e revela dívida do Cruzeiro

Apontado como um dos possíveis sucessores de Tite no comando da seleção brasileira, Mano Menezes enfim foi às câmeras para esclarecer a situação. O técnico negou o acerto e comentou se aceitaria ou não o convite caso recebesse. O atual comandante do Brasil já admitiu que deixará o cargo após a Copa do Mundo do Qatar.

"Eu não tive consulta e nem sondagem sobre isso. E outra, se acontecesse neste momento, eu jamais conversaria. O Internacional me deu uma oportunidade em um momento em que eu não vinha tendo uma sequência de bons trabalhos, e eu respeito muito isso. Quando assumi, disse que o Internacional precisava de mim e eu também precisava do clube", disse o treinador em entrevista ao programa Arena SBT.

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"O que vai estar em questão após o término do trabalho do Tite é: o que é melhor para a seleção? É isso que tem que ser discutido. Acho que não tem sentido algum um treinador ser escolhido se o futebol brasileiro achar que o contexto é outro", completou.

Mano Menezes já esteve à frente da seleção entre julho de 2010 e novembro de 2012. Seu trabalho foi interrompido pouco antes do Mundial de 2014 e deu lugar ao veterano Felipão. Agora, ele avalia que o cenário é "completamente diferente" daquela época.

"São momentos completamente diferentes. Quando fui levado para a seleção, era necessário fazer uma grande renovação. Após a Copa da África do Sul, em 2010, a maioria dos jogadores estavam em um estágio de idade bem avançado. Foi o que foi pedido para eu fazer e foi o que eu me propus a fazer", afirmou.

Dívida do Cruzeiro?

Outro assunto que esteve em pauta na conversa foi a passagem de Mano Menezes pelo Cruzeiro. Campeão de duas Copas do Brasil e dois Estaduais, o técnico deixou a Raposa após a queda para a Série B, em 2019, e revelou que o clube ainda possui uma dívida pendente.

"(O Cruzeiro me deve) Todos os reais, todos. Não tem acerto. Essa semana, agora, vai ter uma assembleia para votar se aceita o absurdo de 75% de deságio de todos os credores que estão para receber dinheiro", comentou.

Desde sua saída, o time mineiro se arrasta em uma grave crise econômica que foi amenizada até Ronaldo Fenômeno adquirir a SAF do clube, no início deste ano. Apesar de ter virado empresa, as dívidas do time com seus credores seguem ativas.