Raphael Veiga credita boa fase no Palmeiras a Abel: "o bagulho ficou louco"
Apesar de duas lesões que o atrapalharam em boa parte do segundo semestre, o meia Raphael Veiga teve uma grande temporada no Palmeiras. Provavelmente a melhor desde a sua contratação em 2016, que fez com que seu nome fosse bastante citado para fazer parte da lista de convocados do técnico Tite para amistosos de preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo do Catar. Isso tudo, segundo o jogador, se deve ao treinador português Abel Ferreira.
Contratado junto ao Coritiba, em 2016, Raphael Veiga ficou "escondido" no Palmeiras até 2018, quando foi emprestado ao Athletico-PR. No clube paranaense, se destacou na temporada e participou da campanha do título da Copa Sul-Americana. Voltou ao Verdão no ano seguinte e só conseguiu ganhar destaque a partir do final de 2020 com a chegada de Abel Ferreira.
"Não dava para eu ter o status de 'eu jogo no Palmeiras', sem jogar no Palmeiras de fato. Ai tive a decisão de ir para o Athletico-PR. Fui muito grato lá, joguei uns 50 jogos. Quando eu voltei, em 2019, estava muito mais preparado. Em 2020 ganhei mais espaço, o Abel (Ferreira) chegou e aí 'o bagulho ficou louco'", afirmou o meia em entrevista à TV Palmeiras.
Com pouco tempo de trabalho, Abel Ferreira já conquistou um título da Copa Libertadores e um da Copa do Brasil e contou com o futebol de Raphael Veiga para isso. Em 2021, em decisões contra o Flamengo, o meia marcou duas vezes na Supercopa do Brasil - mas o Palmeiras perdeu nos pênaltis - e uma na final da Libertadores, em Montevidéu - essa o Verdão ganhou. E ainda fez um na derrota para o Chelsea, em Abu Dabi, na decisão do Mundial de Clubes da Fifa.
"Quando o Abel chegou, foi sequência e confiança. No campo é assim, conforme a gente vai repetindo, fica melhor. No primeiro treino com Abel, ele colocou uns cones em campo e disse 'vai para a posição que vocês gostam', bateu uma foto e anotou. Ele viu mesmo onde eu gostava de jogar e aí foi fluindo", contou o jogador.
Em 2022, Raphael Veiga esteve presente em 46 jogos, com 19 gols. Estes números só não foram maiores por conta de uma lesão na coxa direita - que o afastou por 20 dias, em junho - e pela entorse no tornozelo direito, sofrida no duelo com o Athletico-PR, na semifinal da Libertadores, no final de agosto, quando precisou passar por uma cirurgia que o tirou de campo pelo restante da temporada.
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