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"Dia mais triste da história do Santos", diz presidente Rueda após morte de Pelé

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

29/12/2022 17h41

Presidente do Santos, Andres Rueda publicou uma mensagem de despedida para o Pelé em suas redes sociais. O mandatário afirmou que esta quinta-feira é o dia mais triste da história do clube paulista e destacou a importância do Rei para o Peixe.

"É o dia mais triste da história do Santos Futebol Clube. Ele levou o nome do nosso Clube para o mundo e o mundo o reverenciará para sempre. Morreu o Edson Arantes do Nascimento, mas o Pelé é eterno. Chegou menino na Vila Belmiro e virou o Rei do futebol", escreveu.

"Ninguém no esporte será maior que Pelé. Nossos sentimentos à mãe dona Celeste, à esposa Márcia Aoki, filhos, netos e para todos nós, súditos do Rei", completou.

Rueda foi um dos responsáveis por tentar reaproximar o Santos de Pelé recentemente. A relação estava ficando cada vez mais fria nos últimos anos. Contudo, a atual gestão estava fazendo questão de encontrar meios para reaproximar o ídolo do clube. As ações começaram ainda no mandato de José Carlos Peres.

Além de publicações e interações nas redes sociais, o Alvinegro Praiano também promoveu, por exemplo, o "Minuto 10". Em todos os jogos do Peixe na Vila Belmiro são exibidas imagens do Pelé no telão e a torcida canta uma música especial para o maior artilheiro da equipe.

No final de setembro, aliás, o Comitê de Gestão do Alvinegro Praiano aprovou um projeto para Pelé se tornar assessor especial remunerado da presidência do clube.

Maior ídolo da história do Santos, Pelé morreu nesta quinta-feira, aos 82 anos, após complicações de um câncer no cólon. O ex-jogador lutava contra o tumor desde setembro de 2021, quando passou por uma cirurgia para sua retirada e estava se tratando no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Devido ao falecimento, o Santos decretou sete dias de luto e hasteou a bandeira do clube à meio mastro.

Pelé vestiu a camisa do Santos por 18 anos. Foram 1116 apresentações com 1091 gols marcados. Ao longo de toda carreira, foram 1365 partidas e 1282 bolas na rede.

O ex-jogador foi o artilheiro do Campeonato Paulista nos anos de 1957 até 1965, depois em 1969 e, por último, em 1973. No ano de 1958, marcou 58 gols no Estadual, registrando um recorde.