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Zé Maria vê Lázaro com controle do grupo e projeta Corinthians no clássico: "Estou vendo evolução"

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

26/02/2023 06h30

O Corinthiansdisputou dois clássicos nesta temporada, com uma vitória e um empate contabilizados. Neste domingo, o time entra em campo para o terceiro deles, contra o Santos, na Vila Belmiro, na busca por manter o bom retrospecto recente.

Um dos responsáveis pelo bom desempenho em jogos deste calibre, o técnico Fernando Lázaro tem aprendido com os ensinamentos do pai, Zé Maria, quinto jogador com mais jogos disputados pelo Timão na história.

"Clássico é clássico. Agora tem o Santos, que vem crescendo. Ele, como analista, analisa bem, tem essa experiência e está fluindo. Eu espero essa evolução do time, acho que, hoje, ele já tem o time na mão, que ele não tinha há algum tempo. Ele tem um time, uma postura definida, sabe as coisas que ele tem que acrescentar e tirar para manter o ritmo e a qualidade", iniciou o Super Zé, exclusivamente à Gazeta Esportiva.

"Agora, o torcedor não quer saber disso, quer um time briguento e persistente. Graças a Deus, acho que ele está conseguindo colocar algumas coisinhas boas no ambiente. O ambiente me parece que está bom", complementou.

O "ambiente" foi um tema recorrente desde a efetivação de Lázaro no cargo, em um contraponto com seu antecessor, Vítor Pereira, hoje no Flamengo.

Após a derrota na estreia do Estadual, para o Red Bull Bragantino, o atacante Róger Guedes, hoje artilheiro da competição ao lado de Galoppo, do São Paulo, destacou o ambiente bom dentro do clube, gerando críticas nas redes sociais, hoje já amenizadas pelos resultados.

Zé Maria, inclusive, acredita que a derrota em Bragança Paulista foi um importante choque para que seu filho encontrasse soluções.

"Ele tem um time bom e, felizmente, acho que os jogadores estão acompanhando o raciocínio dele. Eu estou vendo uma evolução. Não é do dia para a noite que ele vai ter um time do jeito que ele gosta ou arma o esquema, mas ele vem produzindo", iniciou sobre o assunto.

"Depois do jogo em Bragança, ele cresceu, foi importante aquele choque. Fluiu naturalmente, ele admitiu que não jogaram bem, os jogadores entenderam que não jogaram bem. Eu tive a minha história e não fui bem em todos os jogos, mas eu tinha uma regularidade de comportamento, briga, luta. Isso eu jamais esqueci, e o Wladimir (806 jogos com o Corinthians, no topo do ranking) é um grande exemplo nesse sentido", finalizou.

O Corinthians encontra o Santos neste domingo, a partir das 16h (de Brasília), pela 11ª e penúltima rodada da primeira fase do Paulistão. A equipe já está classificada para o mata-mata.

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