Chegada de Cuca gera revolta em funcionários do Corinthians; veja detalhes
A chegada do técnico Cuca ao Corinthians gerou forte rejeição não apenas externa, como também interna. Muitos funcionários do clube não aprovaram a escolha da diretoria alvinegra por conta da condenação de estupro do treinador no "caso Berna", em 1989.
Conforme apurou a reportagem, a escolha de Cuca gerou revolta em funcionários, com pessoas de setores administrativos e outros departamentos cogitando até mesmo deixar o clube. O sentimento é de inconformidade.
A direção contratou Cuca sabendo que a rejeição seria grande. O clube queria um técnico experiente, vencedor e com boa condução de vestiário. Além disso, entende-se que não há um fato concreto que comprove a participação de Cuca no caso de estupro contra Sandra Pfäffli, que tinha 13 anos em 1987.
O treinador comandará seu primeiro treino pelo Corinthians nesta sexta-feira e em seguida participará de sua primeira coletiva. A tendência é que o treinador aborde o tema da condenação de estupro por conta da forte proporção que o caso tomou desde seu anúncio.
Além da forte rejeição na internet, muros do Parque São Jorge amanheceram pichados, com protestos em relação à chegada do treinador. Protestos devem acontecer ao longo do dia nas redondezas do CT Dr. Joaquim Grava.
Essa é a primeira vez que Cuca dirige o Corinthians. Ao longo de sua carreira, o treinador de 59 anos já dirigiu clubes como São Paulo, Palmeiras, Botafogo, Atlético-MG, Grêmio, Flamengo, Fluminense, Cruzeiro e Santos.
Em sua carreira, Cuca já conquistou uma Copa Libertadores (2013), dois Campeonatos Brasileiros (2016 e 2021), uma Copa do Brasil (2021), quatro Campeonatos Mineiros (2011, 2012, 2013 e 2021) e um Campeonato Carioca (2009).
A estreia de Cuca será no próximo domingo, contra o Goiás, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. A bola rola às 19h (de Brasília), no Estádio da Serrinha.
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