Duilio encara manifestação do time feminino do Corinthians com naturalidade: "Clube é democrático"
Durante a derrota do Corinthians contra o Goiás, que marcou a estreia do técnico Cuca, o time feminino da equipe divulgou um manifesto contrário a contratação do novo comandante, condenado por agressão sexual a uma menina de 13 anos, ocorrida em Berna, ocorrida em 1987.
Após a partida, o presidente Duílio Monteiro Alves falou sobre o tema e considerou natural, já que se trata de um clube democrático.
"A equipe feminina, como eu coloquei, o Corinthians é um clube democrático. É um clube que tem muito respeito as minas. Elas têm todo o direito de se posicionar. Estive com elas. Foi tudo conversado e elas têm todo o direito de colocar a sua posição. Não sei se dá para colocar como protesto, porque é o Corinthians, um clube que respeita as minas", iniciou.
"Vamos continuar fazendo tudo que é possível para que a gente ajude nisso. Muitos falam que é marketing o respeito às minas. Mas, eu acho que na minha gestão, de dois anos e meio quase, não teve nenhuma campanha de marketing falando disso, mas tem apoio incondicional ao futebol e ao time feminino, na implementação de todo a categoria de base do futebol feminino e também do clube, profissionais de todas as áreas", complementou.
A direção contratou Cuca sabendo que a rejeição seria grande. O clube queria um técnico experiente, vencedor e com boa condução de vestiário. Além disso, entende-se que não há um fato concreto que comprove a participação de Cuca no caso de estupro de Sandra Pfäffli, que tinha apenas 13 anos na época, em 1987.
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