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Ancelotti nega prazo da CBF para treinar seleção: 'Nunca falei com ninguém'

Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, durante o jogo com o Girona, pelo Espanhol - Eric Alonso/Getty
Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, durante o jogo com o Girona, pelo Espanhol Imagem: Eric Alonso/Getty

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

01/05/2023 10h00

O destino de Carlo Ancelotti parece estar cada vez mais longe da seleção brasileira. Após falas reafirmando o desejo de permanecer no Real Madrid, o técnico italiano declarou nesta segunda-feira que "nunca falou com ninguém" da CBF e negou um suposto "prazo" para aceitar a proposta de treinar o Brasil.

"Já disse que não vou comentar sobre meu futuro (risos). Essa data limite (prazo) é uma bobagem, porque nunca falei com ninguém", disse Ancelotti em entrevista coletiva.

A declaração do treinador do Real Madrid vai em contramão à postura adotada pela CBF na busca por um novo técnico. No mês passado, o presidente Ednaldo Rodrigues revelou que espera encaminhar a contratação do novo comandante até o dia 25 de maio, data da próxima convocação da Seleção Brasileira.

"Estamos dentro daquela situação, que é realmente avançar. Nós vamos procurar e, dentro deste mês de maio, acredito que até antes da convocação da seleção, a gente já tenha uma posição mais clara em relação a treinador da seleção brasileira", disse Ednaldo Rodrigues, no último mês.

O dirigente da CBF não esconde o interesse em contar com Carlo Ancelotti e já declarou que deseja um nome "indiscutível" e que promova um futebol ofensivo, marca registrada do Brasil. Entretanto, o técnico italiano tem contrato com o Real Madrid até junho de 2024.

Dessa forma, o presidente Ednaldo Rodrigues já começa a pensar em um "plano B", caso Ancelotti não dê um sinal positivo para um possível acordo com a Seleção Brasileira. Fernando Diniz, do Fluminense, Abel Ferreira, do Palmeiras, e Jorge Jesus, do Fenerbahçe, são os nomes mais ventilados.

"Antes de partir para um plano B, quero esgotar todas as possibilidades do plano A. Temos um compromisso com a sociedade e temos que ouvir os clamores", afirmou o dirigente.