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Palmeiras: calendário lotado vira obstáculo para manutenção de base titular

Abel Ferreira, do Palmeiras, em jogo contra o Goiás pelo Brasileirão - Cesar Greco/Palmeiras/by Canon
Abel Ferreira, do Palmeiras, em jogo contra o Goiás pelo Brasileirão Imagem: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

10/05/2023 08h00

Depois de nove jogos sem repetir escalação no Palmeiras, Abel Ferreira conseguiu manter a mesma base tática por três partidas — contra o Goiás, só não replicou os onze titulares dos duelos contra Corinthians e Barcelona-EQU por conta lesão do zagueiro Murilo, que sofreu luxação no ombro direito.

Mas, ao que tudo indica, o lotado calendário alviverde em maio - como aconteceu em abril - deve atrapalhar os planos de sequência do técnico português. De olho no cronograma que há pela frente para o Verdão, a tendência é que o comandante da equipe palestrina faça alterações para o duelo contra o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro.

Mayke, Piquerez e Zé Rafael estão pendurados na competição nacional de pontos corridos e podem ficar de fora — seja agora, diante do Grêmio, ou contra o RB Bragantino, no fim de semana.

Além da preocupação pela suspensão devido ao acúmulo de cartões amarelos, é necessário levar o desgaste físico em conta. Ferrenho crítico do pouco tempo de recuperação que o futebol brasileiro permite aos atletas, Abel pensa também em preservar alguns jogadores.

Pode ser o caso, por exemplo, de Dudu. Na entrevista coletiva após a goleada contra o Goiás, no Estádio da Serrinha, o técnico do Palmeiras afirmou que deixou o 'Baixola' em campo até o fim para que ele pudesse findar o próprio jejum de gols, mas que isso, naturalmente, implicaria em consequências.

"Dei sorte que não tirei o Dudu. Ele joga em uma posição de aceleração. Deixei ele até o fim porque sabia que ele queria muito fazer esse gol. Mas isso vai ter consequências na frente. Sei que às vezes eles ficam chateados, pois todos querem jogar até o fim, mas a função do treinador é ver à frente, ver o que os torcedores e jogadores não veem. Por isso somos treinadores", afirmou Abel.

Pela frente no mês, o Palmeiras não terá semana de descanso. Serão mais sete jogos disputados nos 21 dias restantes de maio.

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