Abel desabafa e diz que 'só jogadores e o Palmeiras' o seguram no Brasil
Abel Ferreira afirmou que apenas seus jogadores e o Palmeiras o seguram no atual campeão nacional. Questionado sobre a maratona de jogos que o clube enfrenta desde abril, o português desabafou.
"Não adianta, já falei disso muitas vezes. Também já ouvi essa crítica: 'quando não estiver satisfeito, nós somos assim, vai embora'. Mas eu não vou. É aqui que quero estar e é aqui que estou", disse.
Após manifestar o cansaço com assuntos que vão além do campo no Brasil, o técnico do Palmeiras foi perguntado sobre os motivos que o levam a seguir trabalhando no país.
"Os meus jogadores e o Palmeiras. É o que me prende aqui, só. Viver dentro daquele CT, Sou feliz dentro do CT. Todo o resto que se passa... eu não controlo. O que posso fazer é falar, somente. O que me prende aqui é a satisfação de estar em um lugar que querem que eu esteja. Onde sinto que os jogadores querem ser melhores. Meus jogadores e o clube, só", completou Abel.
Na entrevista coletiva, o português também reiterou que, no Brasil, "dificilmente" treina outro time no país que não seja o Palmeiras.
Reclamação com a arbitragem
O desabafo veio após Abel tomar mais um cartão amarelo, que o tirou do clássico contra o Santos, no próximo sábado, pelo Brasileirão.
O lance que originou a advertência aconteceu aos 23 minutos do segundo tempo da partida no Allianz Parque. Endrick recebeu bola pelo alto, em profundidade, e conseguiu vencer a marcação de Eduardo. Com a bola ainda nas alturas, o atacante palmeirense tentou deslocar o goleiro Cleiton, mas foi empurrado pelo arqueiro rival e caiu dentro da área.
O árbitro da partida, Sávio Pereira Sampaio, entretanto, não marcou pênalti e alegou toque de mão de Endrick na jogada, o que gerou reclamações intensas de Abel Ferreira.
"Sabe o que esse lance causou? Parabéns para você [jornalista que respondeu "cartão amarelo"]. Não digo mais nada, as imagens falam por mim. Não vou falar mais porque é chover no molhado. Falem da causa das coisas", afirmou o comandante alviverde.
Abel ainda falou sobre se sentir "perseguido" pela arbitragem: "São fatos. Eu dei um pontapé no microfone, e faltava um minuto para acabar, e alguém falou do escândalo do canto não marcado a nosso favor? Ninguém falou. 'Abel Ferreira matou o microfone, merece ser extraditado', isso que eu senti. Viu alguém falar do canto? Alguém vai falar da causa? Só falam do comportamento. Alguém disse que o árbitro falou que era mão do Endrick?".
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