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Palmeiras defende Leila Pereira após comunicado 'desrespeitoso' da Real Arenas

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, em jogo contra o Água Santa - VICTOR MONTEIRO /ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, em jogo contra o Água Santa Imagem: VICTOR MONTEIRO /ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

31/05/2023 13h33

O Palmeiras emitiu, na tarde desta quarta-feira (31), um novo comunicado sobre a confusão com a WTorre. Desta vez, o clube saiu em defesa da presidente Leila Pereira, que foi mencionada e criticada pela Real Arenas em nota divulgada na última terça.

"A presidente Leila Pereira, mencionada nominalmente de modo desrespeitoso no comunicado divulgado pela Real Arenas, tem o dever de zelar pelos direitos e interesses do clube e assim o fará até o fim do seu mandato", escreveu o Palmeiras.

A empresa disse que a decisão em relação ao cadastro da biometria facial para os clientes do Passaporte Allianz Parque foi uma "decisão unilateral" da dirigente. Além disso, também declarou que a "atitude é contrária ao trabalho que vinha sendo realizado entre a Real Arenas e o clube para o desenvolvimento em conjunto de um sistema que respeitasse os interesses dos consumidores".

Na mesma nota desta quarta, o Palmeiras também confirmou que instaurou um inquérito contra a WTorre por causa de uma dívida milionária, de R$ 127.972.784,97.

"A dívida referente a repasses não realizados pela Real Arenas, cobrada por meio de Execução Judicial em curso perante a 29ª Vara Civil da Comarca de São Paulo, é incontroversa e assumida pela própria superficiária do Allianz Parque em relatórios mensais enviados ao clube, sendo tal processo judicial público e sem qualquer sigilo ou confidencialidade, ao contrário dos da Corte Arbitral", descreveu o Palmeiras.

"Desde a inauguração do Allianz Parque, em novembro de 2014, a Real Arenas efetuou os referidos repasses em apenas sete meses, desrespeitando, reiterada e insistentemente, de forma unilateral o contrato firmado entre as partes e causando enorme prejuízo financeiro ao clube. Tal prática deliberada e evidentemente ilícita por parte da Real Arenas e seus representantes deu ensejo ao pedido de instauração de inquérito policial junto ao 23º DP", finalizou.

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