PM diz que não houve desordem em protesto de corintianos em Santos
Às vésperas do clássico contra o Santos pelo Brasileirão, o Corinthians vive mais uma crise. Na noite de ontem (20), a delegação do Timão viajou para Santos e, ao chegar no hotel, foi hostilizada por torcedores que a esperavam. A Polícia Militar se pronunciou hoje (21) ressaltando o suporte dado ao clube e afirmou que não houve desordem no protesto [veja a nota no final da matéria].
O elenco corintiano sequer desembarcou no hotel em que ficaria acomodado antes da partida. Assim que o ônibus se aproximou do local, como descrito pelo Corinthians em nota oficial, "foi imediatamente cercado por essas pessoas, que soltaram rojões, bombas e foguetes, bateram na lataria do veículo e ameaçaram os atletas e comissão técnica".
Em resposta à "Gazeta Esportiva", a Polícia Militar afirmou ter comparecido no local "com ação de intensificação de policiamento". Porém, também ressaltou que a equipe presente teve que solicitar apoio devido a quantidade de torcedores no protesto, cerca de 50.
O Corinthians é o 16º colocado do Brasileirão, com nove pontos, apenas um a mais que o Goiás, primeiro integrante da zona de rebaixamento. A equipe de Vanderlei Luxemburgo não tem mais chances de se classificar na Libertadores e está nas quartas de final da Copa do Brasil.
Confira a nota da Polícia Militar do Estado de São Paulo na íntegra
"A Polícia Militar esclarece que compareceu ontem (20), por volta das 21h, no local dos fatos, como ação de intensificação de policiamento, a fim de evitar práticas delituosas e acompanhar uma aglomeração de torcedores. A equipe do 6º Batalhão da Polícia Militar do Interior, que já estava pelo local solicitou apoio devido a quantidade de pessoas (cerca de 50), e com a chegada das demais equipes, os responsáveis pela segurança nos informaram que membros do clube e jogadores do Corinthians não sentiam seguros, e que não desceriam do ônibus e decidiram ir embora. As equipes policiais fizeram a escolta.
Ressaltamos que, conforme BOPM elaborado a respeito, os torcedores presentes não se encontravam de forma desordenada e entoavam canções de cunho eufórico. Obedeceram todas as ordens emanadas pelos policiais e, não sendo nada constatado de ilegal, ninguém foi detido. Foram orientados sobre a garantia de segurança dos jogadores e membros do clube, e também decidiram deixar o local."
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