Goleiro do São Paulo revela vontade em ser piloto de avião: 'Quem me dera'
Nem só de futebol vive o goleiro Rafael, do São Paulo. Na verdade, o jogador de 34 anos divide a carreira como atleta profissional com a paixão que tem pela aviação. O arqueiro, inclusive, tem um simulador de voo na sala de sua casa, onde gosta de passar as horas vagas, e revelou estar tirando a licença para se tornar piloto.
"Tenho um simulado de Boeing 737-800, que é o mesmo utilizado por muitas companhias aéreas aqui no Brasil. É uma aeronave bem específica em que eu acabo simulando, então, apesar de ser bem diferente a simulação do mundo real, eu conheço muito da operação, estudei bastante para poder estar operando ele aqui. Acredito que, se precisar em voo, em uma emergência, o que espero que nunca aconteça, eu consiga ajudar a pousar em segurança", disse em conteúdo divulgado pelo Tricolor.
"Quem me dera se eu fosse piloto. Estou tirando o PP (licença de Piloto Privado) para poder me tornar realmente um piloto. Eu gosto muito, já tenho algumas horas de voo e estudo muito. Sou apaixonado por isso" continuou o jogador.
Paixão que começou desde pequeno e preferência por voos curtos
Rafael afirmou que a atração pelo mundo da aviação começou desde pequeno e se tornou paixão quando, ainda jovem, viajou de avião pela primeira vez. Com isso, passou a brincar com simuladores de voo no computador até que convenceu a esposa Bruna a comprar um maior e mais semelhante ao interior da área de piloto em aeronaves reais.
"Desde criança eu sempre tive muita vontade, aquela paixão de um dia andar de avião e tudo mais, ficava olhando os aviões passando no céu. Então, quando eu viajei pela primeira vez, me apaixonei. Falei: 'cara, isso aqui é um máximo'. E aí, cada vez que você vai estudando, se aprofundando no assunto, mais você gosta. Cada dia mais foi se tornando uma paixão, fui aprendendo e estudando. Gostava muito de brincar no simulador do computador mesmo, até que um dia eu convenci minha esposa. E ela também foi muito parceira em me deixar colocar na sala um simulador, para poder brincar também nas horas vagas e com a família", contou o jogador.
Por fim, o goleiro são-paulino declarou que não costuma realizar viagens muito longas, já que o tempo destinado a elas é o mesmo dos voos verdadeiros. Por isso, ele prefere fazer passeios mais curtos, conhecendo rotas novas, e que possa praticar mais os processos de tirar a aeronave do chão e pousá-la.
"É difícil fazer voos muito grandes, porque, aqui, o tempo que você tem que ficar é de um voo normal. Eu já fiz voos de no máximo duas horas, duas horas e pouco, porque depois fica bem cansativo realmente. Acho que o mais legal é fazer voos curtos, para que a gente possa conhecer rotas novas e também pela questão de levantar voo e pousar, que são as partes que todo mundo gosta de interagir e que são bem legais", finalizou.
Por fim, sem precisar da ajuda de Rafael como piloto, mas com o goleiro à disposição do técnico Dorival Júnior, o São Paulo entra em campo na tarde deste sábado. Pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Tricolor recebe o Fluminense, a partir das 16 horas (de Brasília), no Morumbi.
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