Flamengo não garante paz nem mesmo após encontro com Pedro

O Flamengo tem um problema na mão. A demissão do preparador físico Pablo Fernández não encerrou a polêmica envolvendo o atacante Pedro, agredido pelo membro da comissão técnica de Jorge Sampaoli após a vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro. O jogador segue incomodado com o treinador argentino, que o trata como reserva. Uma conversa na noite de terça entre representantes do jogador, o atleta e a diretoria serviu para amenizar o clima. Os próximos jogos vão mostrar se as coisas, de fato, estão sob controle.

A saída de Pedro parece uma realidade distante. Com contrato até 2027 e multa rescisória alta, o jogador depende do aval do clube, que recentemente recusou proposta milionária do futebol árabe. O dinheiro oferecido era baixo para o Flamengo, mas o artilheiro poderia ter garantido a sua independência financeira de vez. O fato, inclusive, estaria deixando o craque ainda mais nervoso, já que ainda é reserva.

Pedro acumula outros motivos de irritação com o Flamengo, como, por exemplo, o clube ter vetado a sua participação nos Jogos Olímpicos de 2021. O Brasil ganhou a medalha de ouro no Japão e Pedro viu os jogos pela TV.

Como a janela de transferências internacionais se encerra nesta quarta-feira e o Flamengo não teria como repor a perda de Pedro, dificilmente o clube vai aceitar uma liberação. Além disso vai aplicar multa por ele ter se recusado a se aquecer diante do Galo e pela ausência no treino de segunda-feira. O jogador não foi alegando dores na região atingida pelo preparador físico nas agressões.

É neste ambiente que o Flamengo segue trabalhando de olho no confronto da próxima quinta-feira com o Olimpia do Paraguai, no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), às 21h(de Brasília), pela rodada de ida das oitavas de final da Copa Libertadores.

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