Presidente da CBF promete intensificar investimentos no futebol feminino
A seleção brasileira não conseguiu vazar a Jamaica, nesta quarta-feira (2), e encerrou a sua passagem ainda na fase de grupos da Copa do Mundo feminina, algo que não acontecia desde 1995.
Após a eliminação, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, admitiu a campanha "aquém do esperado", mas garantiu que a modalidade terá ainda mais investimento. O trabalho de Pia será reavaliado pelo comando da CBF no retorno ao Brasil. O contrato dela vai até 30 de agosto de 2024, após os Jogos Olímpicos de Paris.
"Infelizmente, a eliminação do Brasil foi precoce e o resultado da Seleção ficou aquém do esperado. Agora, é absorver o resultado e analisar com calma tudo o que aconteceu neste ciclo, afirmou.
"Já antecipo que este resultado em nada irá mudar o propósito da CBF, na minha gestão, de continuar investindo de forma consistente no futebol feminino como um todo", garantiu.
Dentre as promessas do mandatário está a implementação do Campeonato Brasileiro sub-15 e sub-17, durante as férias escolares, envolvendo todas as regiões do país. Neste sentido, ele também destacou o trabalho da seleção brasileira nas categorias.
No comunicado, Ednaldo ressaltou a cobertura jornalística da seleção brasileira, colocando-a como "a maior da história", além da chegada de novos patrocinadores e do apoio da torcida. O que na visão dele demonstra um crescimento da modalidade.
Por fim, o presidente da CBF projetou a participação nas Olimpíadas 2024, em Paris. Ele reafirmou o compromisso em fazer os investimentos necessários para que a seleção brasileira busque melhores resultados.
"Teremos agora um ciclo olímpico pela frente e seguiremos dedicados a avançar. Faremos os investimentos necessários para que o Brasil venha nos Jogos Olímpicos, assim como nas próximas competições, com ainda mais apoio em busca dos melhores resultados", finalizou.
Confira a nota na íntegra:
"Acompanhei de perto o comprometimento, foco e empenho das jogadoras e comissão técnica nessa Copa do Mundo Feminina. Infelizmente, a eliminação do Brasil foi precoce e o resultado da Seleção ficou aquém do esperado. Agora, é absorver o resultado e analisar com calma tudo o que aconteceu neste ciclo.
Já antecipo que este resultado em nada irá mudar o propósito da CBF, na minha gestão, de continuar investindo de forma consistente no futebol feminino como um todo. Pelo contrário, vamos intensificar este investimento. A técnica Simone Jatobá está neste momento na Granja Comary com a Seleção Sub-17 e, em dezembro, ela convoca pela segunda vez na história a Seleção Sub-15. Vamos implementar também, ainda esse ano, durante as férias escolares, o Campeonato Brasileiro Sub-15/17, envolvendo todas as regiões do país. Competição essa que, em um curto prazo, revelará quase 1.500 novas jogadoras.
É com seriedade, trabalho e comprometimento que crescemos. Essa Copa do Mundo despertou o Brasil para o futebol feminino e, junto com o torcedor, vieram novos patrocinadores.
Tivemos a maior cobertura jornalística da história da Seleção Brasileira Feminina, não só no Brasil, como também na Austrália. O esforço das empresas de comunicação e a dedicação dos profissionais de imprensa, que dedicaram um espaço relevante em seus veículos para a preparação da Seleção, levaram para o Brasil e para o mundo imagens e momentos emocionantes. Um universo que antes existia apenas no futebol masculino.
Teremos agora um ciclo olímpico pela frente e seguiremos dedicados a avançar. Faremos os investimentos necessários para que o Brasil venha nos Jogos Olímpicos, assim como nas próximas competições, com ainda mais apoio em busca dos melhores resultados.
Levo comigo e agradeço todo o carinho e apoio da torcida com a Seleção Brasileira Feminina. Essa foi certamente a maior de todas as conquistas."
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