Calleri festeja primeiro título pelo São Paulo, mas rechaça status de ídolo: "Tenho que ganhar muito mais"

O argentino Jonathan Calleri festejou, e muito, seu primeiro título com a camisa do São Paulo. Neste domingo, o time conquistou a Copa do Brasil de maneira inédita ao empatar por 1 a 1 com o Flamengo, no Morumbi.

Abraçado pela multidão de torcedores que invadiu o gramado após a conquista, o atacante não via a hora de ganhar seu primeiro troféu pelo clube são-paulino. Ele já havia batido na trave com os vices do Campeonato Paulista e da Copa Sul-Americana no ano passado.

"É algo incrível, que ficar marcado na história. Quando voltei, queria ser campeão com essa camisa. Agora, daqui a 40 ou 50 anos, vou voltar para o CT e ver que tem um quadro para mim na parede. Isso não tem preço", celebrou o atleta à Gazeta Esportiva.

Calleri é um dos jogadores que mais possuem carinho da torcida no atual elenco do São Paulo. Entretanto, o camisa 9 ainda não se vê como um ídolo do clube.

"Não, para ser ídolo tenho que ganhar muita coisa a mais. Sempre falo que o Rogério (Ceni) é ídolo, o Zetti é ídolo, o Raí é ídolo. Mas sem dúvidas é o título mais especial da minha carreira", disse.

Com a conquista, Calleri sem dúvidas se coloca como um dos principais atletas do Tricolor neste recorte recente. Com um gol no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, o centroavante é uma das referências do plantel e tem seu nome cantado pelos torcedores na arquibancada em todas as partidas.

Ele está em sua segunda passagem pelo São Paulo. A anterior foi em 2016, quando conduziu a equipe à semifinal da Libertadores, mas acabou sendo eliminado pelo Atlético Nacional, da Colômbia. No total, são 60 gols em 155 jogos com a camisa tricolor.

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