Marcelo Fernandes revela medo de perder mais jogadores por lesão e elogia intensidade do Santos

Marcelo Fernandes teve algumas dificuldades para escalar o Santos para o jogo com o Flamengo nesta quarta-feira, partida que terminou com a vitória de virada do Peixe por 2 a 1. Após a partida, o técnico revelou sua preocupação com seus atletas devido ao desgaste que tem tido nos últimos jogos, explicando uma das substituições feitas durante o jogo.

"Os caras estavam muito sobrecarregados. Estava com muito medo de perder o Joaquim hoje. No primeiro tempo ele pôs a mão na coxa, mas falou que não era nada, era mais no glúteo. No intervalo, fui nele. Perguntei se os jogadores estavam bem. Eu ia tirar o Rodrigo para colocar o Mendoza. Chamei o Rincón e ele falou que estava um pouco cansado. Mantive o Rodrigo e tirei o Rincón. A gente tem 23 jogadores de linha, não podemos brincar. Já perdemos um defensor experientíssimo, que vai fazendo muita falta. Hoje nem cogitei a chance de colocar o Dodô porque ele estava sentindo o joelho. Se chegasse ontem para escalar o time, ia tirar cinco ou seis jogadores. Estavam todos muito carregados. Fiquei muito preocupado, mas hoje as coisas melhoraram", declarou o técnico, que também falou sobre a situação dos gramados nos jogos com o Coritiba e Corinthians.

O treinador perdeu João Basso na última rodada, no clássico. Após os exames, o zagueirofoi diagnosticado com lesão na coxa esquerda. Messias foi o escolhido para completar a zaga ao lado de Joaquim.

"Queria deixar registrado o que esses jogadores estão fazendo em termos de recuperação. A diretoria junto com o Gallo fez uma logística maravilhosa para a gente vir aqui na segunda-feira. O pessoal ficou seis horas com a família depois veio para Brasília. Tivemos duas noites de sono paraa  molecada, primordiais. Fizemos exames ontem e hoje até a hora do almoço e pegamos os resultados. Temos uma preocupação muito grande porque perdemos o João Basso. Vínhamos de uma vergonha que passamos em Porto Alegre. Foi muito duro aquilo e mudamos a chave muito rápido, contra o Coritiba em um campo molhado, depois pegamos o Corinthians, também em campo molhado", continuou.

O treinador explicou também que a mudança no esquema se deu pela necessidade de tentar preservar alguns jogadores, mas que por necessidade do jogo, o time apresentou algo diferente, mas previsto na preleção. "A intenção, no começo do jogo, era colocar o Rincón de terceiro zagueiro para manter nosso 3-5-2. Tinha feita a preleção com 3-5-2 com ele por dentro porque é um cara experiente e também estava com muita carga física. Era um lugar que ele poderia se expor menos e ao mesmo tempo comandar bem ali atrás porque ele tem esse dom como capitão. Mas, na preleção, nós fizemos as duas opções, tanto no 3-5-2 como 4-4-2, abrindo Nonato e Jean Lucas e jogando ele e Rodrigo por dentro, e foi o que acabou acontecendo porque estavam sobrando dois zagueiros, estava um pouco desorganizada, depois encaixou", seguiu.

Este foi o terceiro jogo do Peixe de invencibilidade. Foram duas vitórias e um empate nos últimos três jogos. Marcelo Fernandes comentou sobre a postura da equipe na busca pelos resultados para se afastar cada vez mais da zona de rebaixamento.

"A nossa equipe só vai conseguir os resultados que precisa se nós tivermos a tintensidade que estamos tendo e competir como a gente está competindo. Se não tiver isso, nós não iremos ganhar. Foi isso com o Internacional. Entramos mole no jogo, tomamos um, dois e a equipe não reagiu. Não pode ter isso. O espelho para o jogo de hoje foi o jogo contra o Palmeiras. Sabíamos que iríamos enfrentar uma grande equipe, que seriamos pressionados alguma hora. Mas estudamos bem e fizemos aquilo que é necessário. A intensidade é fundamental, e toda vez que eles colocarem intensidade e mostrarem essa baita vontade que ele sestao, a equipe buscou os resultados", finalizou.

O Santos volta a campo na próxima segunda-feira para enfrentar o Cuiabá, às 21 horas (de Brasília), na Vila Belmiro, pela 32ª rodada do Brasileirão.

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