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Após processo da CBF, Textor diz que não vai recuar: 'Estou aqui para botar fogo'

John Textor, dono do Botafogo, antes de partida pelo Campeonato Brasileiro Imagem: Jorge Rodrigues/AGIF

03/11/2023 12h39

Dono da SAF do Botafogo, o empresário norte-americano John Textor se pronunciou pela primeira vez após ser acionado criminalmente pela CBF por acusar a instituição de corrupção após a derrota do Glorioso para o Palmeiras, na última quarta-feira (1°).

Através de carta publicada em seu site oficial, o mandatário afirmou que está cada vez mais apaixonado pelo povo brasileiro e que não vai recuar para ajudar a trazer mudanças ao Brasil.

"Estou profunda e apaixonadamente investido nas comunidades que sirvo... E meu amor pelo povo do Brasil fica mais forte a cada abraço. Fui convidado aqui, por pessoas de sabedoria em nosso governo, para ajudar a trazer mudanças ao belo jogo do Brasil... E não vou recuar quando for desafiado por pessoas em posições de poder que farão qualquer coisa, e dirão qualquer coisa, para se manterem firme no poder", escreveu Textor.

O dirigente botafoguense utilizou sua conta no X, antigo Twitter, para noticiar a nota emitida. Ele informou também que foi o Botafogo que convenceu ele a deixar a rede social uma vez, mas é o clube que o traz de volta.

"Estou aqui para botar fogo", publicou o norte-americano.

Falas de John Textor após Botafogo x Palmeiras

Ao término da partida entre Botafogo e Palmeiras, Textor deu uma entrevista exaltada e protestou contra a arbitragem. Ele se referia ao lance que resultou na expulsão de Adryelson, que impediu um contra-ataque de Breno Lopes no segundo tempo, quando o time ainda vencia por 3 a 1. O vermelho foi aplicado pelo árbitro Bráulio da Silva Machado após revisão no VAR.

"O mundo inteiro viu, aquilo não é cartão vermelho, ele [Adryelson] chegou na bola primeiro. Não sei nem se foi falta, mas não é cartão vermelho. Ele mudou o jogo. Isso é corrupção, isso é roubo. Por favor, me multa, Ednaldo, mas você precisa renunciar amanhã de manhã. Isso é o que precisa acontecer", disparou o dirigente.

"Esse campeonato se tornou uma piada. Ninguém merece isso, esses jogadores do Palmeiras não querem vencer desta forma, nós não queremos perder dessa forma. São cinco jogos seguidos. Isso é corrupção e tem que mudar. E Ednaldo, você tem que renunciar pelo bem do esporte. Isso tem que acabar agora, isso é roubo, podem me multar. Este é o meu estádio e eu vou continuar aqui", acrescentou.

O empresário norte-americano, que não apresentou provas de suas acusações, também pode sofrer sanções do STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva), que deve abrir uma denúncia para investigação.

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