Em meio a polêmica com Fórmula 1, Felipe Massa vai a Interlagos neste sábado
Movendo uma ação judicial contra a FIA e Fórmula 1 pelo título mundial de 2008, Felipe Massa compareceu ao paddock em Interlagos neste sábado (4). Após pedido da principal categoria de automobilismo do mundo para evitar ida ao GP da Itália e em meio ao silêncio por conta de uma possível visita ao autódromo brasileiro, o ex-piloto da Ferrari resolveu dar as caras.
Por ser ex-piloto da Fórmula 1, Massa tem uma credencial permanente de convidado ? chegando, inclusive, a trabalhar como embaixador da categoria no ano passado.
Na entrevista coletiva da quinta-feira, os pilotos ? Lewis Hamilton, campeão daquela temporada, também ? evitaram falar sobre o assunto. No dia seguinte, ao ser questionado quanto à tentativa de Massa, o chefão Stefano Domenicali não teve a oportunidade de responder à pergunta: a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) interrompeu qualquer tentativa de questionamento neste sentido.
Olha só quem resolveu vir! Felipe Massa está no paddock de Interlagos. pic.twitter.com/Ivn5dFO8qk
? Felipe Leite (@FelipeLeite) November 4, 2023
Recentemente, a defesa do brasileiro mandou uma notificação oficial à promotora da F1, a FOM, e também para a FIA.
Após 15 anos, Massa decidiu entrar na justiça pelo título daquela temporada, que ficou com Lewis Hamilton ? que assegurou a taça na última curva do Grande Prêmio do Brasil, a etapa final. No entanto, Massa entende que o escândalo no GP de Singapura de 2008 prejudicou seu campeonato.
Na ocasião, Felipe Massa liderava a prova até a volta 14, quando Nelsinho Piquet, da Renault, bateu propositalmente no muro para forçar a entrada do safety car e ajudar seu companheiro de equipe, Fernando Alonso, na estratégia de pit stop. No final, a ideia foi bem executada e o espanhol venceu a prova.
No entanto, durante este safety car forçado pela Renault, Felipe Massa se complicou durante o reabastecimento nos boxes e caiu para o fim do pelotão.
O que leva Massa a tomar providências legais apenas 15 anos depois foi uma revelação do então presidente da F1, Bernie Ecclestone, de que ele e o ex-mandatário da FIA, Max Mosley, sabiam do ocorrido ainda em 2008. O caso só se tornou público no ano seguinte, quando nada mais poderia ser feito para alterar os resultados.
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