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Duilio explica por que não contratou Dorival e abre o jogo sobre Tite e Cuca

Duílio e Cuca na apresentação do técnico no Corinthians, em abril de 2023 Imagem: Reprodução/Instagram

10/11/2023 15h39

Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, explicou por que não contratou Dorival Jr. após a saída de Vítor Pereira no final de 2022, e o que fez com que ele acertasse com Cuca, logo após a passagem de Fernando Lázaro.

O mandatário alvinegro, em debate com a Gazeta Esportiva e outros veículos de comunicação hoje (10), alegou que a filosofia de Dorival não seguia a linha que o clube precisava e abordou também a parte financeira como empecilho. Na ocasião, o dirigente optou por uma opção "prata da casa", como Fernando Lázaro.

O presidente do clube paulista afirmou que foi atrás de Tite em todos os momentos que ficou sem técnico, mas que nunca recebeu sinalização positiva.

Por fim, Duilio explicou o que o levou a escolher Cuca como treinador após a saída de Lázaro e como isso reverberou no futebol feminino do clube, que se posicionou publicamente contra a chegada do profissional, que foi condenado por violar sexualmente uma menina de 13 anos, na Suíça, em 1989. Ele também negou que o elenco feminino sofreu represálias por ter se manifestado publicamente de forma contrária à chegada do treinador.

O atual presidente do Corinthians está em final de mandato e organizou esse debate para esclarecer pontos de sua gestão ao torcedor corintiano. No dia 25 de novembro, Augusto Melo (oposição) e André Negão (situação) concorrerão ao pleito e, a partir de 2024, um dos dois iniciará um novo comando no clube para o próximo triênio.

Confira as declarações

Sobre Dorival: "A filosofia que queríamos no momento não era essa (do Dorival), em análises nossas, e valores. Ele saiu ganhando muito do Flamengo, não renovou pela pedida, pelo que falam. Eu gosto do estilo do Dorival, um estilo paizão. Ele saiu do Flamengo porque era muito parceiro dos caras, isso que escutamos. Não queria um cara assim. O Fernando também é assim, não é duro, mas ele é um cara nosso. Na dúvida, preferimos deixar o Lázaro, que acreditamos, do que trazer um cara de salário alto.".

Sobre Tite: "Tentamos trazer o Tite todas as vezes que teve trocas de comando, todas. Nessa última, conversamos porque tinha ficado claro que ele não ia trabalhar, e ele está trabalhando.".

Sobre Cuca: "Jurídico e compliance aprovaram a chegada dele. Comprei essa briga porque a repercussão que tinha não era nada absurda, dava para comprar. Vocês nunca tinham tocado no assunto. Você faz essa avaliação, conversei muito com o Cuca, com a esposa. Quando vim aqui no final de 2022, fazer o anúncio da saída do Vítor, o Cuca era treinador do Atlético-MG. Conversei muito com ele, ele me passou segurança de que não fez, de que não tem nada, não tem prova. Ele era um cara com perfil vencedor e estava disponível no mercado."

Caso Cuca e o futebol feminino: "Elas não sofreram represálias, zero. Hoje há convívio entre os CTs, está tudo bem. Uns não gostaram da atitude, isso é democracia. Nós sentamos com elas antes de o Cuca vir, explicamos o caso, falamos que ele não era estuprador. Elas entenderam nossa posição e quiseram fazer uma nota. Falaram que queriam se manifestar, e está tudo bem. Achei que aquilo, no momento, não foi oportuno. Depois do jogo, em uma derrota. Falar que gostei? Lógico que não. Foi ruim para o Corinthians. Tenho ótima relação com o Arthur, com a Cris (Gambaré), com a Tamires... Agora, para o Corinthians, aumentou o tamanho do barulho. Acabou atrapalhando."

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