Dorival admite incômodo com baixo desempenho ofensivo do São Paulo e alega dificuldade para repor alguns desfalques
Neste domingo, o São Paulo empatou sem gols com o Cuiabá, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Morumbi. Com, esse resultado, o Tricolor chegou ao terceiro jogo sem vitória. O técnico Dorival Júnior analisou o desempenho do ataque de sua equipe e lamentou os desfalques do time, alegando dificuldade na recomposição dessas peças.
"Prefiro acreditar que essa fase (poucos gols) seja momentânea. O Erison e o David estão voltando de lesões demoradas e queiram ou não, leva um tempo para readaptação completa. As pessoas às vezes não tem noção do que é você retornar de uma lesão séria em razão do tempo parado e conseguir desenvolver na plenitude. Estamos em final de temporada, as equipes todas estão jogando com muita intensidade, brigando por pontos, um perde e ganha constante. Um perde e ganha constante. Tem nos incomodado um pouco, mas não podemos jogar a culpa disso na figura de um atacante. Precisamos ter muito cuidado para que daqui a pouco tenhamos uma equipe fazendo gols. Criação vinha acontecendo, à exceção dessas duas partidas. Acredito muito que o volume de jogo que sempre tivemos vai fazer com que daqui a pouco encontremos um caminho", disse Dorival.
"Enfrentamos a segunda melhor equipe como visitante, o São Paulo, ao contrário, segundo melhor que recebe. Um jogo complicado, muito difícil, já esperávamos isso. Ficou muito aberto, mas mesmo assim buscamos tentar o controle da partida", analisou.
A partida deste domingo marcou o retorno de Lucas Moura ao time após ser desfalque por cinco jogos. O jogador se lesionou no último dia 25 de outubro, no clássico contra o Palmeiras, no Allianz Parque. O treinador falou sobre o processo de transição do atleta e do desempenho de James Rodriguez, também titular, que voltou da seleção colombiana.
"Acho que o Lucas vinha muito bem até o momento da lesão. Ele ficou um mês afastado e hoje foi muito complicado pelo próprio momento do atleta. Era necessário. Essa transição é fundamental para que daqui a pouco, uma ou duas rodadas, ele esteja nas sua melhores condições é um jogador confiável, como é o caso do James. Na sua seleção ele já conhece as características de seus companheiros. Ele está na seleção colombiana há muitos anos. Com certeza esses encontros mensais acabam facilitando para o nível que o atleta apresenta. A própria equipe se adapta às características que o James possui, ele se dá muito bem. A doação dele acontece de maneira muito mais natural do que com a nossa. Ele vai precisar de um tempo um pouquinho mais, ele está buscando, trabalhando com intensidade e vamos tentando só encaixes até percebemos a melhor situação possível. Acho que essa é a função e obrigação do treinador. Temos que jogar com peças até encontrar os nomes. Perdemos um jogador que é fundamental, que é o Calleri, e um segundo jogador que vinha desempenhando uma função importante, que é o Nestor. De modo geral, estamos tentando refazer a equipe dentro da competição, não é fácil", declarou.
Buscando retomar o caminho das vitórias e o bom desempenho ofensivo, o Tricolor volta a campo na próxima quarta-feira, quando enfrenta o Bahia, na Arena Fonte Nova, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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