Abalados, jogadores do Santos ficaram 'presos' na Vila Belmiro em meio à confusão
O Santos foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro na noite da última quarta-feira. A queda abalou os torcedores e os jogadores do elenco alvinegro. Muitos atletas, inclusive, acabaram ficando "presos" na Vila Belmiro.
A delegação não conseguiu deixar o estádio em maio a grande confusão que aconteceu nos arredores do estádio. Perto do fim da partida, bombas já começaram a ser estouradas pela torcida.
A situação ficou ainda pior quando saiu o segundo gol do Leão. Explosivos foram arremessados para dentro do gramado. Cadeiras foram quebradas e arremessadas no campo, assim como chinelos, papel higiênico e até mesmo assentos sanitários.
Imediatamente, o árbitro acabou o compromisso e correu para o vestiário, assim como os jogadores do Fortaleza. Os atletas do Peixe ainda esperaram por alguns minutos no centro do gramado, alguns chorando.
Classificação e jogos
Do lado de fora, diversos veículos foram queimados. Apenas na Rua Tiradentes foram quatro carros carbonizados, incluindo o da família de Steven Mendoza. Nas proximidades, quatro ônibus foram atacados e incendiados.
O ônibus da delegação santista costuma ficar esperando o elenco justamente na Rua Tiradentes. Entretanto, ciente do risco da confusão, seguranças do clube pediram para que o veículo fosse retirado.
Em meio a este cenário, os jogadores atrasaram a sua saída do estádio e foram embora em carros particulares. Um dos primeiros a sair foi João Paulo. Na hora que o goleiro entrou no veículo, contudo, torcedores foram para cima. Seguranças precisaram conter os santistas.
Com o risco de novos ataques, outros atletas preferiram sair por outro portão da Vila Belmiro. Alguns ainda subiram no gramado e caíram no choro. Um grupo de jogadores sentou na porta do vestiário por alguns minutos e choraram pela queda.
A Vila Belmiro só ficou completamente vazia por volta das 2 horas da manhã, quando o clima nos arredores também ficou mais calmo.
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