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Brasileiros destacam dificuldade da São Silvestre e veem força para superar atletas africanos

30/12/2023 13h09

Nos últimos anos os africanos tem dominado o primeiro lugar do pódio da Corrida de São Silvestre, tanto no masculino quanto no feminino. Neste sábado, os os atletas brasileiros Ederson Vilela, Franck Caldeira, Giovani dos Santos e Kleidiani Barbosa, que correrão na 98ª edição no dia 31 de dezembro, destacaram a força dos atletas nacionais.

"O 'duelo' (africanos x brasileiros) na São Silvestre deixou de existir faz muito tempo. Temos uma demanda muito grande de atletas com muitos tipos de estilos. A prova é forte porque também tem brasileiros, somos o melhor que nós temos. Não podemos ter medo. Temos que respeitar esse atletas grandiosos e fazer nosso melhor", avaliou o experiente Franck Caldeira, campeão da São Silvestre em 2006.

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Depois de Franck, que fez a prova em 44min06s, Marílson Gomes do Santos foi o último brasileiro a conquistar a conquistar a prova. Desde então quatro quenianos, cinco etíopes e um atleta do Barein e outro da Uganda conquistaram a prova na elite masculina. Na quarta posição, Fabio Jesus Correia foi o melhor brasileiro, enquanto Andrew Kwemoi acabou como campeão.

"A São Silvestre é totalmente diferente. É uma prova difícil. Os africanos são fortes, mas nós brasileiros também temos condições. Tem tempos que fiz que poderia ser campeão três ou quatro vezes. Então, pode acontecer. É uma prova de estratégia. Eles são favoritos, mas nós temos condições para isso. Estou ficando 'coroinha' já, mas enquanto colocar os tênis, acredito. Todos somos favoritos, sempre quero fazer meu melhor, para todos os brasileiros que têm expectativas, sei que vou representar nossa nação e atletas. Temos que estar sempre lutando para deixar o título no Brasil. Temos que lutar para estar no lugar mais alto do pódio", disse Giovani dos Santos.

"Estaremos sempre brigando. Todos ali da elite, que está buscando a São Silvestre, tem esse pensamento que é a cereja do bolo. É uma prova que tem muita variação, começo muito rápido, tem a queda de altimetria, tem os sobe e desce, vai para o centro. Chega no final e tem a Brigadeiro. Tem que colocar tudo o que mentalizou para fazer boa prova", comentou Ederson Vilela.

No feminino, por sua vez, a última campeã brasileira foi Lucélia Peres, em 2006. Depois disso, 12 quenianas e três etíopes venceram a prova. Em 2022, Catherine Reline, do Quênia, foi a melhor colocada. Entre as mulheres, Jenifer Nascimento ficou em quarto lugar.

"É interessante essa briga durante a corrida, mas nós temos condições de chegar na frente. Temos que acreditar, não desistir porque faz o diferencial. Mesmo treinando bem, ficamos em dúvida e durante a prova acaba se acomodando,, isso não pode acontecer, temos que acreditar. Acho que isso vai ser o diferencial. Somos iguais e também podemos. Estamos preparados para isso", destacou Kleidiani Barbosa.

Neste domingo, dia 31 de dezembro de 2023, a programação da São Silvestre começa às 7h25 (de Brasília), com a largada da categoria Cadeirantes. Em seguida, às 7h40, será a vez da Elite feminina, ficando para as 8h05 a vez dos corredores da Elite masculina, Pelotão C, Cadeirantes com Guia e Pelotão Geral.

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