Santos é notificado e receberá novo transfer ban devido à dívida por Cueva
27/02/2024 15h21
O Santos ganhou uma nova dor de cabeça. Um dia após se livrar do transfer ban relacionado a multa de Fabián Bustos, o Peixe foi notificado que receberá uma nova punição da Fifa.
Desta vez, a sanção é em decorrência de uma dívida com o Krasnodar, da Rússia, pela contratação de Christian Cueva. O Alvinegro Praiano deve cerca de 4 milhões de dólares (R$ 20 milhões aproximadamente na cotação atual). A informação foi inicialmente divulgada pelo ge e confirmada pela Gazeta Esportiva.
Cueva foi contratado pelo Santos em 2019, por 7 milhões de dólares. Em 16 partidas oficiais disputadas, não marcou gols. Ele chegou na gestão de José Carlos Peres. Andres Rueda, presidente de 2021 até 2023, chegou a prometer um acordo com os russos para quitar o montante, mas não cumpriu.
O Santos estava impedido de registrar jogadores desde o começo de fevereiro devido a uma multa de R$ 4 milhões com Bustos. A punição caiu nesta segunda-feira. Com isso, o Peixe correu para registrar o goleiro Gabriel Brazão para contar com ele na segunda fase do Campeonato Paulista.
Com o novo trasnfer ban a caminho, portanto, o Alvinegro Praiano deve voltar a ficar impedido de contratar atletas. E, desta vez, a multa tem um valor bem mais elevado. Ou seja, será mais difícil de pagar.
Contratação polêmica
Recentemente, o Santos venceu um processo contra Cueva. O Tribunal Arbitrário do Esporte (CAS) decretou que o jogador deverá pagar cerca de R$ 24 milhões ao Alvinegro Praiano.
O meio-campista rescindiu o seu contrato com o Santos e se transferiu para o Pachuca, do México, em 2020. A transferência acabou gerando uma grande polêmica nos bastidores. Meses depois, o clube e o jogador foram condenados pela Fifa a pagar cerca de R$ 40 mi pela quebra unilateral de contrato.
A equipe mexicana afirmou que não induziu Cueva a deixar o Peixe. Já o meia disse ter rescindido pela falta de compromissos do Alvinegro no pagamento das dívidas. O time brasileiro replicou e enviou provas à Fifa de que honrou os seus compromissos com o peruano.
O CAS manteve o entendimento da decisão proferida pela Fifa, em dezembro de 2020, de que o jogador não tinha justa causa para rescindir o contrato de trabalho com o Santos.