Em nota divulgada hoje (22), o Ministério do Esporte demonstrou repúdio aos casos de Robinho e Daniel Alves, condenados por estupro. O ministério afirmou que os crimes cometidos pelos ex-atletas são "extremamente lamentáveis, inadmissíveis e imperdoáveis".
A nota divulgada pelo ministério também prega pela justiça com as vítimas dos crimes. Além disso, o órgão também enfatiza que o esporte deve ser um ambiente seguro para todas as mulheres.
O Ministério do Esporte afirmou que continuará trabalhando para impedir que todos os casos envolvendo violência ou assédio sexual aconteçam, e demonstrou apoio às vítimas dos crimes.
Confira a nota oficial
" O Ministério do Esporte expressa repúdio absoluto à violência sexual. Os casos envolvendo os ex-jogadores de futebol Robinho e Daniel Alves, que foram condenados por estupro, são extremamente lamentáveis, inadmissíveis e imperdoáveis.
Diante da gravidade dos crimes cometidos, a condenação dos envolvidos é um passo importante, proporcionando alguma forma de justiça às vítimas. A justiça deve ser aplicada de forma rigorosa e imparcial, garantindo que os culpados sejam responsabilizados por seus atos, sem concessões.
O esporte deve ser um ambiente seguro e inclusivo, especialmente para as mulheres. Educação, conscientização e políticas eficazes são essenciais para garantir este espaço acolhedor para todos.
O Ministério do Esporte continuará a trabalhar para fortalecer políticas e ações que contribuam para a prevenção e o combate à violência sexual, bem como para o apoio às vítimas e a construção de uma cultura de respeito e dignidade no esporte e na sociedade".
Os casos de Robinho e Daniel Alves
Daniel Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão por estuprar uma jovem em uma boate de Barcelona no final de 2022. No entanto, na última quarta-feira, um tribunal espanhol autorizou a liberdade do ex-jogador, que está em prisão preventiva há 14 meses, após o pagamento de uma fiança de um milhão de euros (R$ 5,4 milhões), enquanto são analisados os recursos contra a sua condenação. Dani Alves, porém, ainda segue recluso.
Já Robinho foi condenado em três instâncias pela Justiça italiana a nove anos de prisão em 2017 por estupro coletivo de uma jovem albanesa, cometido em janeiro de 2013, em Milão, quando o ex-jogador atuava pelo Milan. Na última quarta-feira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que Robinho cumprisse a pena no Brasil. Com pedido de habeas corpus negado, o ex-jogador foi preso pela Polícia Federal, em Santos, na noite de ontem.
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